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Capital

Torturado e queimado seria ladrão; polícia suspeita de acerto de contas

Luana Rodrigues | 12/09/2016 11:08
Homem estava nu, mas roupa rasgada foi encontrada no local do crime. (Foto: Alcides Neto)
Homem estava nu, mas roupa rasgada foi encontrada no local do crime. (Foto: Alcides Neto)

Morto em circunstâncias brutais, mas que ainda são um mistério, o corpo de Ivanildo Albertoni da Costa, 34 anos, será velado em Corumbá - cidade distante 419 quilômetros da Campo Grande. A vítima morreu após ser encontrado com 90% do corpo queimado e as mãos e os pés amarrados, na manhã de domingo (11), na Rua EW 1 - continuação da Martins de Sá - região do Jardim Noroeste, saída para Três Lagoas, na Capital. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Sá, a primeira linha de investigação é de que o crime seria resultado de um acerto de contas, já que o suspeito já havia sido preso em flagrante por furto e era usuário de drogas. Mesmo assim, a polícia não descarta a hipótese de crime passional e latrocínio.

O corpo será levado para Corumbá, onde vide a família da vítima. Também é na cidade branca que Ivanildo tem passagens pela polícia por furtar duas pessoas e por tentar cometer este mesmo crime outras duas vezes.

Crime brutal - A morte de Ivanildo ainda é um mistério. Conforme boletim de ocorrência, no local do crime foram apreendidas roupas rasgadas, um cinto com marcas de sangue na parte interna da fivela, uma bituca de cigarro e um pedaço de papel queimado, que aparentemente se tratava de um processo.

A vítima estava nua e com uma camisa amarrada no pescoço. Durante atendimento médico, a vítima chegou a relatar que foi levada para o local após ter o veículo Voyage roubado na região do Santo Amaro.

Antes de morrer e falando com dificuldade, Ivanildo citou o nome de Wagner Albertoni, que foi identificado pela polícia e intimado a ir à delegacia.

O homem é irmão de Ivanildo e foi quem reconheceu o corpo no Imol (Instituto Médico Odontológico Legal). O Campo Grande News tentou falar com ele por telefone, mas as ligações não foram atendidas.

O caso - O caseiro de uma chácara na região contou que por volta das 5h20 ouviu pedidos de socorro e, quando saiu para ver o que estava acontecendo, encontrou o homem na estrada vicinal. “Ele gritava pelo nome de uma mulher”.

A testemunha então ligou para o patrão, que acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Segundo os socorristas, o homem sofreu agressões na cabeça e sofreu queimaduras de 1º, 2º e 3º graus.

Ivanildo foi socorrido por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento móvel de Urgência) e levado para o posto de saúde do Coronel Antonino, onde morreu. 

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