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Capital

Trabalhadores aprovam greve por tempo indeterminado no HU

Aliny Mary Dias | 09/09/2014 09:48
Trabalhadores fizeram protesto na última sexta-feira em frente ao hospital (Foto: Marcos Ermínio)
Trabalhadores fizeram protesto na última sexta-feira em frente ao hospital (Foto: Marcos Ermínio)

Em assembleia realizada nesta terça-feira (9), trabalhadores do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian de Campo Grande decidiram entrar em greve a partir da segunda-feira (15). Os funcionários protestam pelo fim do pagamento de plantões desde que a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) assumiu a administração do hospital em dezembro do ano passado.

O coordenador-geral do Sista/UFMS (Sindicato dos Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves dos Santos, afirma que a avaliação inicial do setor indica que estarão paralisados por dia de 200 a 300 trabalhadores.

A greve não vai paralisar totalmente o hospital, já que em razão da legislação federal, 30% do efetivo deve continuar trabalhando durante atos grevistas. A paralisação será por tempo indetermido e a partir de hoje, segundo Lucivaldo, órgãos que comandam o hospital serão notificados da decisão.

A principal reivindicação dos trabalhadores é o não pagamento de plantões. Na maioria dos casos, os funcionários viram os rendimentos caírem de 40% a 50% todo o mês, desde dezembro.

Em decorrência do corte, segundo o sindicalista, os funcionários estão endividados e recorrendo a agiotas para pagar as contas e manter o sustento da casa. “A insatisfação é geral”, destacou Lucivaldo. A Ebeserh informou aos funcionários que só vai retomar o pagamento dos plantões após concluir auditoria na folha de pagamento.

Paralisação - No último dia 1º, funcionários do HU ficaram paralisados durante 24 horas. Cerca de 50 trabalhadores fizeram manifestação em frente à unidade.

O último ato foi na sexta-feira (5), cerca de 100 funcionários com camisetas pretas e cartazes também chamavam a atenção para o problema.

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