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Capital

Três travestis roubaram corrente avaliada em R$ 85 mil, diz polícia

Graziela Rezende | 19/02/2014 11:43
Jóia roubada foi avaliada em R$ 85 mil. Foto: Marcos Ermínio
Jóia roubada foi avaliada em R$ 85 mil. Foto: Marcos Ermínio

As investigações de Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) apontaram a participação de três travestis no roubo de uma corrente de ouro avaliada em R$ 85 mil. O crime é investigado na Capital desde o dia 7 de janeiro e, durante buscas no bairro Campo Nobre, o investigador Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos, foi executado, e o policial Osmar Ferreira, 39, foi ferido.

Segundo o delegado João Eduardo Davanço, um pecuarista de 28 anos conduzia uma caminhonete Hillux prata, por volta das 22h, na rua 7 de Setembro, quando foi abordado pelo trio. “A vítima disse que eles o abordaram e em posse de uma faca levaram a corrente”, afirma o delegado.

Desde então, a Polícia investigava os fatos. Quando surgiu a informação que o travesti Alexsandro Gonçalves da Rocha, 21 anos, estava vendendo a corrente por R$ 30 mil, valor muito inferior ao pertence, a Polícia forjou um encontro com o travesti para recuperar a jóia. “O policial Dirceu estava em pleno exercício das funções quando foi alvejado por Alexsandro e o seu irmão, Alexandre Gonçalves da Rocha, 19 anos”, diz o delegado.

Os outros, identificados como os irmãos Marcos da Silva Alves, 21 anos, vulgo Mayara, e Jeferson da Silva Alves, 19 anos, vulgo Darlene, foram presos na sexta-feira (15). “Jeferson foi o primeiro a ser preso e resistiu à prisão. Marcos ainda estava em posse de um facão na bolsa, o que reafirma a tese da vítima de que eles andam armados”, comenta o delegado.

Os irmãos Marcos e Jeferson, que ainda disseram à Polícia que geralmente roubavam os clientes, sempre que surgia a oportunidade, serão indiciados por roubo, receptação e pelos agravantes da posse da arma branca e resistência.

Outra versão: Ao contrário, os travestis dizem que o pecuarista não é vítima. “Ele parou o carro e nos levou para um programa. Fizemos tudo o que ele pediu, mas na hora de pagar os R$ 100 ele não quis, por isso sugerimos a ele para penhorar a corrente enquanto nos arranjava o dinheiro”, disse o travesti Alexsandro.

Sobre a vítima, Alexsandro diz que é uma pessoa que saía frequentemente com vários travestis e que posteriormente o ligou ameaçando de morte. “Ele falava que isso não ia ficar assim, que iria mandar me matar caso não devolvesse a corrente. Fui ameaçada de morte e minha família também”, finaliza o travesti.

Delegado comenta investigações da Deco. Foto: Marcos Ermínio
Delegado comenta investigações da Deco. Foto: Marcos Ermínio
Trio fala sobre roubo da corrente. Foto: Marcos Ermínio
Trio fala sobre roubo da corrente. Foto: Marcos Ermínio
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