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Capital

Tribunal desmente advogada e nega suspensão de prisão por cárcere

Lidiane Kober | 21/08/2014 18:30

Por meio da assessoria de imprensa, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) desmentiu a advogada Rosana Tognini e negou ter concedido habeas corpus, suspendendo a prisão do jardineiro Dirceu Benites, de 40 anos, acusado de manter a amante, uma adolescente de 17 anos, em cárcere privado.

Segundo a assessoria do tribunal, o pedido está concluso para o relator, desembargador Carlos Eduardo Contar, emitir parecer. Sem o habeas corpus, Dirceu corre o risco de ser preso assim que se apresentar à polícia, em cumprimento ao pedido de prisão do delegado Paulo Lauretto, da DEPCA (Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente).

De acordo com o marido de Rosana, Marcos Roberto Tognini, o jardineiro tem até às 9h de amanhã (22) para se apresentar, caso contrário será considerado foragido. “A Rosana conversou com o delegado e vamos até à delegacia antes do fim desse prazo”, contou.

Segundo ele, a esposa teria conseguido o habeas corpus por volta das 16 horas desta quinta-feira (21). “Como está perto do final da tarde, combinados de ir à delegacia amanhã, quando o delegado fará outras oitivas”, disse Marcos Roberto, em entrevista por telefone.

Procurados pela reportagem, nem ele, nem Rosana atenderam vários chamados do Campo Grande News para repercutir a informação do Tribunal de Justiça.

O cárcere e suas versões - O caso veio à tona na última segunda-feira (18), depois que a vítima pediu ajuda em uma farmácia de Campo Grande. A jovem escreveu um pedido de socorro no verso da receita, que recebeu após uma consulta no posto de saúde do Bairro Guanandi.

A farmacêutica que fez o atendimento leu o pedido e acionou a Polícia Militar. Os policiais foram até a casa onde estava a adolescente e a resgataram do local.

Segundo a versão do acusado, relatada pela advogada, ciúme mútuo é o motivo que explicaria o pedido de socorro. Ela disse que o jardineiro está “surpreso e chocado” com toda a repercussão do caso. Isso porque o casal vivia uma vida feliz e nunca houve cárcere privado.

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