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Capital

UFMS admite segurança precária e reforça vigilância depois de episódio de estupro

Paula Maciulevicius e Ítalo Milhomem | 11/04/2011 20:40

Reunião contou com a participação da Polícia Civil, vice-reitoria, chefe de segurança da Universidade, DCE e alunos

Durante a reunião acadêmicos expuseram a preocupação e o medo que sentem pela falta de segurança dentro da Universidade. Cerca de 30 alunos, delegado da Depac Piratininga Fernando Lopes Nogueira, vice-reitor João Ricardo Tognini, chefe de segurança Milton de Alcântara e o prefeito do Campus, Jair Sartorelo participaram da conversa que apresentou medidas a serem tomadas a partir de amanhã.

A Universidade admitiu o fato de a segurança ser precária e informou que vai ampliar o período de vigilância dentro do campus, além de agilizar o projeto de instalação de câmeras.

Uma estudante de nutrição, de 56 anos relatou que na ultima quinta-feira (7) por volta das 16h30, quando atravessava a ponte perto de onde ocorreu o estupro esta manhã, foi abordada por dois homens armados, mas conseguiu ignorá-los e sair de lá sem ser roubada.

Diante disso a Universidade revelou que o número de seguranças não atende a demanda. São seis funcionários concursados por turno e mais 11 terceirizados. A UFMS falou ainda que não há verba para o custeio de mais funcionários terceirizados e que as vagas de seguranças efetivos foram extintas.

Para o chefe de segurança Milton de Alcântara a questão da extinsão das vagas é um erro do MEC (Ministério da Educação) ao extinguir da legislação, mas que já foi verificado o equívoco. O Sindicato da classe vai requerer concurso para segurança.

Durante a reunião, a administração da UFMS não soube informar qual seria o número ideal de trabalhadores na segurança, eles afirmam que é preciso discutir para se chegar a um número. E que isso somente será possível depois da formação de uma comissão que estude o caso.

A vice-reitoria ainda se manifestou dizendo que a Universidade ofereceu toda a estrutura necessária para atender a acadêmica violentada. Segundo o vice-reitor João Ricardo Tognini, a aluna foi socorrida e teve assistente social e psicóloga a disposição. Ele completa que a instituição disponibilizou um motorista para levar a vítima para registrar boletim de ocorrência e fazer os exames necessários.

O vice-reitor admite que a segurança não é a adequada, mas afirma que “esses são os entraves da falta de recurso”. Segundo ele, o ministro da Educação, Fernando Haddad entrou em contato com a Universidade através de uma ligação telefônica demonstrando solidariedade à vítima.

O DCE da Universidade vai acionar a Secretaria Especial de Defesa Às Mulheres, em Brasília para acompanhar o caso.

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