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Capital

Um ano depois do crime, ex-policial que matou comerciante continua solto

Renan Nucci | 24/03/2015 15:25
Vítima foi morta ao sair da casa da mãe, no Monte Castelo. (Foto: Pedro Peralta)
Vítima foi morta ao sair da casa da mãe, no Monte Castelo. (Foto: Pedro Peralta)

A morte do comerciante Rodrigo Rech, 31 anos, completa um ano nesta terça-feira (24), e até o momento o assassino continua foragido. Ele foi executado com quatro tiros na frente da casa da mãe, na Rua Zola Cícero, no Bairro Monte Castelo, por um policial civil aposentado que era seu vizinho.

Depois de tanto tempo, a irmã da vítima questiona a ação da Justiça e acredita que o autor é protegido pela polícia. “Sinceramente, se até agora não fizeram nada, duvido que ele seja preso. Vai viver o resto da vida sem pagar pelo que fez”, reclama a nutricionista Renata Rech, 28.

Investigações apontam que o motivo do crime seriam constantes discussões por causa de uma obra feita por Rodrigo, ao lado da casa do policial. O desentendimento se arrastava por mais de dez anos. No dia do crime, a vítima ouviu som de tiros em frente da sua residência. Ao sair viu o policial e foi até a casa da mãe, do outro lado da rua.

Ele saiu pelo portão com uma mão para trás, viu que o assassino se aproximava e levantou os dois braços para o alto, não esboçando qualquer movimento de ataque, mas mesmo assim, foi executado pelo vizinho que atirou e fugiu com o filho. Tudo foi registrado por câmeras de segurança, não deixando dúvidas sobre a autoria do crime.

Durante a ação, uma arma caiu da cintura do comerciante. “Não sei como a polícia toda de Mato Grosso do Sul não deu conta de prender uma pessoa só”, afirma Renata.

Inquérito - As investigações foram iniciadas pelo delegado Weber Luciano de Medeiros, na ocasião titular da 2ª Delegacia de Polícia da Capital, que identificou o autor e as circunstâncias do crime, no entanto, não chegou ao paradeiro do policial aposentado que seria esquizofrênico.

Weber deixou a unidade no início deste ano para assumir a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), e repassou os trabalhos para o colega Alexandre Amaral Evangelista.

Alexandre, por sua vez, não foi encontrado pela equipe de reportagem nesta manhã para explicar como anda a caso. Informações extra oficias apontam que o policial foragido estaria escondido no Mato Grosso, onde era acobertado por conhecidos. O mandato de prisão foi expedido logo após o crime.

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