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Capital

Unidades de saúde da Capital não recebem comida há pelo menos três meses

Renata Volpe Haddad e Antônio Marques | 29/08/2015 09:49
Bernal, médico plantonista e enfermeira chefe, retiram placa de greve do CRS Tiradentes. (Foto: Antônio Marques)
Bernal, médico plantonista e enfermeira chefe, retiram placa de greve do CRS Tiradentes. (Foto: Antônio Marques)

Todas as unidades de saúde de Campo Grande estão há três meses sem receber alimentos. A denúncia foi feita pela técnica de enfermagem do CRS (Centro Regional de Saúde 24 horas) do bairro Tiradentes, Antônia Pereira Araújo, durante visita do prefeito Alcides Bernal, na manhã de hoje. 

Antônia afirmou que a alimentação que deveria ser fornecida para pacientes e funcionários, foi cortada há três meses. Ao contar isso, a técnica chorou.

Trabalhando há 24 anos no mesmo centro regional, a técnica alegou que até os pacientes que aguardavam vagas para serem transferidos, estavam sem alimentação. "Tem pessoas que espera até 15 dias na urgência e emergência. Os familiares precisavam trazer comida de casa. Para os funcionários que trabalham em turno de 12 horas, também não havia comida", afirmou.

Bernal afirmou que vai trabalhar para resolver esse problema em até 10 dias. "Acho isso um absurdo e demonstra o caos em que a cidade está", afirmou

Durante a visita, Bernal conversou com pacientes, médicos e enfermeiros do CRS. Sobre o pagamento dos salários dos médicos, o prefeito alegou que foi firmado um pacto. "A greve acaba a partir de hoje, firmamos um pacto por Campo Grande", ressaltou.

Houve o ato de retirada da placa de greve e Bernal se reuniu brevemente com os funcionários do CRS para explicar que pegou a prefeitura em situação de crise. O prefeito recebeu apoio de todos os trabalhadores do centro, que o desejaram boa sorte.

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