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Capital

Universitário é indiciado por furto em confusão na Duque de Caxias

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 07/03/2013 17:39
Delegado mostra momento em que um grupo depena o veículo. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Delegado mostra momento em que um grupo depena o veículo. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Carro foi incendiado depois de ser depenado e tombado. (Foto: Pedro Peralta)
Carro foi incendiado depois de ser depenado e tombado. (Foto: Pedro Peralta)

O estudante de Medicina Veterinária Carlos Natan da Silva Gonçalves, 19 anos, foi indiciado pelo crime de furto qualificado, por ter levado a bateria do Gol incendiado na madrugada de domingo no mirante do Aeroporto Internacional de Campo Grande, na avenida Duque de Caxias.

De acordo com o delegado Valmir de Moura Fé, responsável pela investigação, Carlos foi identificado pelas imagens de controle do tráfego da via e confessou o furto. A Polícia Civil chegou até o universitário porque o carro dele, um Fiat Uno, foi filmado pelas câmeras. O rapaz confessou o crime.

O acadêmico não foi indiciado por outros crimes, pelo menos por enquanto, porque foi verificado que ele não se envolveu na confusão. Segundo o delegado, Carlos Natan chegou ao local com mais dois amigos quando o carro já estava depenado. Ele aproveitou a situação e pegou a bateria, que foi encontrada na casa dele.

Carlos e os dois amigos prestaram depoimento nesta tarde. Os outros dois rapazes não têm envolvimento no caso. Cinco pessoas já foram ouvidas pela Polícia: as duas vítimas e os três rapazes.

Agora, a Polícia Civil quer identificar mais pessoas que furtaram objetos do Gol, o tombaram e colocaram fogo. Imagens mostram pessoas pulando em cima do veículo e ingerindo bebida alcoólica.

Natan é morador na região do aeroporto. O dono do Gol, Roger Luiz Lopes Figueiredo, de 20 anos, mora na Coophavilla. O carro era avaliado em R$ 8 mil, não tinha seguro e era equipado com aparelhagem de som. O prejuízo estimado é de R$ 13 mil.

Roger disse à Polícia Civil que havia saído de uma festa e foi com um amigo de 17 anos para o mirante. Lá, o som do carro foi ligado em volume alto. Foi aí que a confusão começou.

Na versão de Roger à Polícia, como a aparelhagem de som do veículo era potente e ele e o amigo não são da região, quem estava lá se sentiu incomodado. Cerca de 10 pessoas passaram a olhar feio para os amigos, Roger foi agredido, revidou e a briga começou.

Em desvantagem, os dois amigos relataram à Polícia que saíram correndo, atravessaram a Duque de Caxias e se esconderam em um matagal do outro lado da rua. De longe, eles viram o veículo sendo depenado. Os agressores retiraram o aparelho de som, bateria, estepe e uma roda. Depois, viraram o Gol de cabeça para baixo.

Ainda conforme registro policial, testemunhas disseram que enquanto os rapazes depenavam o veículo, ameaçavam de morte o dono do carro. Segundo testemunhas, uma equipe da Polícia Militar chegou a aparecer no local quando o carro ainda estava tombado, mas ao virarem as costas, o grupo colocou fogo no veículo.

Os amigos foram embora para casa de táxi, antes do incêndio, e mais tarde souberam que o veículo havia sido destruído pelo fogo.

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