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Capital

Usuário de droga é morto a facadas por cunhado ao pedir dinheiro à irmã

Ludyney Moura e Kleber Clajus | 08/07/2014 18:40
Abalada, Graziela afirma que já esperava que uma tragédia pudesse acontecer com o irmão. (Foto: Marcelo Calazans)
Abalada, Graziela afirma que já esperava que uma tragédia pudesse acontecer com o irmão. (Foto: Marcelo Calazans)
Cristiano tinha 37 anos e, segundo a família, era usuário de drogas desde os 10 anos. Ele também recusava tratamento. (Foto: Marcelo Calazans)
Cristiano tinha 37 anos e, segundo a família, era usuário de drogas desde os 10 anos. Ele também recusava tratamento. (Foto: Marcelo Calazans)

Um homem de 37 anos foi morto com três facadas pelo cunhado, nesta terça-feira (8), na Rua Luis Bento, Jardim Itália. O crime ocorreu durante o segundo tempo do jogo do Brasil e, conforme a família, a vítima não trabalhava e era dependente de drogas desde os 10 anos.

Cristiano Domingues já tinha passagem pela polícia por furtos, cometidos para sustentar o vício, e hoje foi até a casa da irmã e cabeleireira, Graziela Domingues, 28, para pedir dinheiro.

“Por várias vezes ele aparecia no meu salão, pedindo R$ 5 ou R$ 10 para ele poder comprar drogas. Em algumas vezes eu dava o dinheiro para não passar vergonha na frente das clientes”, revelou Graziela.

A casa onde Cristiano residia com a mãe de 53 anos fica a cerca de 500 metros do salão e residência de Graziela, mas hoje o cunhado, que não teve o nome revelado pela polícia, se irritou com a insistência e teve início uma discussão entre os dois que acabou em luta corporal.

Bastante irritado, o marido de Graziela entrou em casa, pegou uma faca de churrasco, adquirida pela família essa semana, e desferiu duas facadas do lado esquerdo do tórax de Cristiano, além de outra na altura do rim. A vítima morreu antes de ser atendida pelos bombeiros, na calçada em frente à casa da cabeleireira. O autor das facadas está foragido.

“Já esperava que isso pudesse ocorrer. Meu irmão devia em bocas de fumo, e muita gente tinha prometido ele de morte. Só não esperava que fosse pelo meu marido. Fica só a tragédia”, lamentou Graziela, que pode ter requeridas pela polícia imagens das câmeras de segurança de seu estabelecimento para esclarecer o crime.

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