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Capital

Vacinação de 70 servidores na Assembleia fica sob suspeita

Fernanda Mathias e Leonardo Rocha | 09/06/2016 09:43

Vacinação de um grupo de 70 dos cerca de 700 servidores da ativa da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul gerou mal estar entre os que não foram imunizados, além de motivar várias denúncias, que inclusive já chegaram ao presidente da casa, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB). “O que fiquei sabendo é que alguns servidores foram imunizados e que o sindicato que viabilizou a vacina”, diz o parlamentar.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa, Nailor Vargas, alega que as doses não foram fornecidas pelo Poder Público, mas compradas com desconto pela entidade e aplicadas seguindo os mesmos critérios dos grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde, como idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

“Alguns tomaram porque foram em postos e outros compramos do laboratório, com desconto. O sindicato enviou ofício para o Estado, mas não recebeu doses nem do governo nem do município”, defende-se.

Nailor diz que as denúncias sobre vacinação indevida são fruto do mal estar causado pela priorização de grupos mais vulneráveis na aplicação das doses que teriam sido compradas.

Perguntado se poderia apresentar a nota da compra, informou que está de posse da contabilidade do sindicato e que as documentações “às vezes demoram meses” para retornar ao arquivo da entidade.

O presidente do Sisalms alega que chegou a passar mal diante das várias denúncias e já adianta: “nunca mais mexo com isso, quem quiser que vá enfrentar fila em posto”.

CPI - A vacinação contra a gripe em Campo Grande é alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta na Câmara Municipal. O município teria vacinado pessoas fora do grupo prioritário, causando o "sumiço" de 32 mil doses de vacina.

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