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Capital

Vai a julgamento o último acusado pela morte de William Maksoud

Nícholas Vasconcelos | 14/02/2013 18:13

Rafael Carlos Mosqueda, conhecido como Rafinha, vai a julgamento amanhã na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele é assassino confesso do advogado William Maksoud Filho, em 2006, e o último acusado a ser julgado pelo crime.

Rafinha foi estava foragido desde o crime, mas ele acabou preso em Assunção, no Paraguai, no ano passado. Como ele fugiu, o processo e o prazo do crime foram suspensos.

O juiz responsável pelo caso, Aluizio Pereira dos Santos, manteve as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Aluizio apresentou que Rafael é acusado por formação de quadrilha armada e porte ilegal de arma de fogo, mas que foram consideradas porque essas irregularidades estão sendo apuradas em procedimento próprio.

William Maksoud foi morto no escritório que trabalhava, na rua José Antônio Pereira, quando Edson Ferreira entrou, se passou por cliente e rendeu o segurança. Rafael então entrou e deu três tiros de pistola em William.

A vítima foi i socorrida para a Santa Casa e morreu dias depois. Doze pessoas foram denunciadas por envolvimento com o crime, mas, somente quatro foram pronunciadas. Três foram a júri popular.

Já foram julgados Edmilson dos Santos Pires foi condenado a 26 anos de prisão; Edson Ferreira, o Rato, a 23 anos e oito meses de prisão, e Paulo Eduardo Nepomuceno Alves, o Peréu, a 20 anos.

Caso - Conforme o processo, William Maksoud advogou para o PCC (Primeiro Comando da Capital), recebendo um veículo S-10 e cerca de R$ 100 mil para transferir um integrante do grupo aos estabelecimentos prisionais de Campo Grande. Como o advogado não obteve êxito e, em razão disso, o grupo exigiu a devolução do pagamento efetuado.

A vítima, conforme o processo, a vítima reembolsou somente aproximadamente R$ 30 mil, tendo por imposição do PCC que arcar com o restante da dívida mediante a prestação de serviços. Todavia, William negou-se e foi assassinado.

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