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Capital

Vai a júri homem acusado de ter matado por dívida de R$ 0,15

Viviane Oliveira | 06/03/2015 07:43
A troca de tiros foi na conveniência LV, localizada na rua Astúrio Luiz Braga, no Bairro Caiobá II. (Foto: Pedro Peralta)
A troca de tiros foi na conveniência LV, localizada na rua Astúrio Luiz Braga, no Bairro Caiobá II. (Foto: Pedro Peralta)

Vai a júri popular às 8h desta sexta-feira, Natividade Ojeda, acusado de matar a tiros Ketson Diego da Silva Ronchi, 17 anos, por motivo fútil. A briga começou por causa de uma dívida de quinze centavos, que resultou na morte do adolescente e de dois baleados. A troca de tiros foi na conveniência LV, localizada na rua Astúrio Luiz Braga, no Bairro Caiobá II, em Campo Grande. O julgamento vai ser na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 3 de outubro de 2011, o acusado junto com um parente, atirou contra Johnes Ramos de Oliveira, 20 anos, e Jefferson de Lima, 18 anos. Os dois foram socorridos.

Ainda conforme a denúncia, depois de um tempo, Natividade disparou contra Ketson, que morreu. Por fim, o Ministério Público concluiu que Natividade e o colega usaram de emboscada, uma vez que se colocaram escondidos, de tocaia, aguardando a passagem das vítimas para atirar. Natividade foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima.

O caso - Ketson comprou quatro cervejas na conveniência e, ao sair, questionou, em tom intimidador, o proprietário Luiz Silva Ojeda por ter cobrado R$ 0,15 de seu amigo, que fizera uma compra no dia anterior.

O comerciante negou ter cobrado o valor que ficou faltando para pagamento do total exato da conta. Por volta das 22h, uma hora depois da ameaça, Ketson voltou ao local em companhia de Jefferson e Johnes. “Aqueles R$ 0,15 você vai ter que pagar para mim”, ameaçou o adolescente.

Irmão de Luiz, Reginaldo Ojeda, deu um soco em Ketson, dando início a uma briga generalizada. Os amigos saíram do local, mas prometeram voltar para tirar satisfação. Diante da ameaças, Natividade buscou um revólver calibre 32; enquanto Paulo da Silva Ojeda, 28 anos, pegou um revólver calibre 22.

Respectivamente pai e irmão do comerciante, eles montaram guarda em frente à conveniência. Os amigos retornaram ao local e houve troca de tiros. À polícia, Natividade e Paulo confirmaram ter revidado dando tiros em direção ao trio. Ferido na perna, virilha e testa, Jefferson foi levado de moto por Ketson até ao posto de saúde do bairro Coophavila. Ele retornou para buscar Johnes, baleado no queixo, e acabou morto.

Ao chegar ao local, os policiais militares encontraram Ketson morto e duas motocicletas caídas sobre seu corpo. Natividade foi detido em casa e logo em seguida a PM localizou Paulo.

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