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Capital

Vazamentos causam transtornos para moradores do bairro Amambai

Nícholas Vasconcelos e Elverson Cardozo | 25/10/2012 21:39
Funcionários limpavam rua Alan Kardec no Amambai depois de 10 dias de reclamações. (Foto: Minamar Junior)
Funcionários limpavam rua Alan Kardec no Amambai depois de 10 dias de reclamações. (Foto: Minamar Junior)
Aposentado Francisco Rocha mostra a água que saía das torneiras de casa nesta quinta. (Foto: Mimanar Júnior)
Aposentado Francisco Rocha mostra a água que saía das torneiras de casa nesta quinta. (Foto: Mimanar Júnior)

Dois vazamentos de água causam dor de cabeça para moradores e empresários do bairro Amambai, em Campo Grande, mesmo depois de ter sido contido. O problema começou no dia 15 e na tarde desta quinta-feira (25) já havia sido resolvido, mas os transtornos ainda continuam incomodando quem mora e trabalha na rua Alan Kardec.

O primeiro buraco apareceu há cerca de 15 dias na rua Alan Kardec quase na esquina com a rua Barão do Rio Branco. Um dia depois, outro buraco surgiu na esquina com a rua Dom Aquino, em frente a um hotel.

O aposentado Francisco Rocha, 63 anos, mora em frente a uma das aberturas no asfalto e sofreu duas vezes com o rompimento provocado pela tubulação de água. Hoje ele voltou a ter água, mas ela passou a sair barrenta e até sua caixa d’água acabou suja de terra. “A minha caixa tá puro barro, não dá pra cozinhar, lavar roupa, nada”, conta. Com o trânsito impedido, muitos motoristas resolveram desviar pela calçada da casa do aposentado, causando ainda mais dor de cabeça.

Francisco diz que funcionários da concessionária disseram que a tubulação era antiga e por isso se rompeu. Dos mesmos funcionários, ele disse que recebeu a informação de que o reservatório de casa será limpo, o que não diminui a indignação. “Passa 30 dias e não paga sua conta de água para ver o que acontece”, desabafou.

Quem também teve prejuízo com a água suja foi o empresário Benildo Domingos, 50 anos, que teve de contratar um caminhão pipa para abastecer o hotel e não deixar os hóspedes sem água.  Ele conta que teve prejuízo R$ 5 mil com as cinco cargas diárias de água que foi obrigado a fazer.

Empresário Benildo Domingos, 50 anos, conta que teve prejuízo de  R$ 5 mil com vazamento. (Foto: Minamar Júnior)
Empresário Benildo Domingos, 50 anos, conta que teve prejuízo de R$ 5 mil com vazamento. (Foto: Minamar Júnior)

O empresário conta ainda que os funcionários da Águas Guariroba começaram o serviço de reparo ontem, mas que as obras começaram às 2h30 causando incômodo nos hóspedes. “Um deles chegou a dizer que procuraria o Procon para reclamar”, disse.

Vendedor de uma tapeçaria na esquina dos buracos, Douglas Eduardo, 21 anos, conta que equipes de manutenção foram duas vezes ao local e o problema persistia. De acordo com Douglas, um motociclista chegou a cair em uma das aberturas no asfalto.

Já o colega dele, Rogério Alves, 32 anos, conta que outra firma chegou a ir ao local para reparar o asfalto, mas que desistiu até que o problema fosse completamente resolvido.

A assessoria de imprensa da Águas Guariroba informou que o procedimento padrão é que a caixa d'água seja limpa assim que o reparo for concluído, e que as causas da limpeza não ter acontecido serão apuradas.

Quanto a sujeira que entrou na caixa d'água do aposentando Francisco Rocha, a causa apontada foi o próprio vazamento, que acabou levando água suja ao recipiente. Nesta sexta-feira (25), no primeiro horário da manhã uma equipe técnica será enviada ao local para fazer a limpeza da caixa, informou a assessoria.

Além disso, a Água de Gariroba pede que as reclamações de vazamento sejam registradas pela população o mais rápido possível pelos telefones 0800-642-4827, ou 115.

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