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Capital

Vendaval arranca telhado e moradores podem ficar na chuva até segunda

Ricardo Campos Jr. e Filipe Prado | 11/07/2015 11:41
Equipe da Defesa Civil foi ao prédio e ouviu os moradores (Foto: Marcos Ermínio)
Equipe da Defesa Civil foi ao prédio e ouviu os moradores (Foto: Marcos Ermínio)
Com as telhas levadas pelo vento, buraco foi aberto em um dos blocos do residencial Leonel Brizola (Foto: Marcos Ermínio)
Com as telhas levadas pelo vento, buraco foi aberto em um dos blocos do residencial Leonel Brizola (Foto: Marcos Ermínio)

O vendaval que atingiu Campo Grande neste sábado (11) durou poucos minutos, mas causou grandes danos e preocupações aos moradores do residencial Leonel Brizola, no Jardim Leblon. O conserto dos imóveis depende da seguradora, que só abre segunda-feira. Até lá, a construtora do condomínio estuda solução paliativa para evitar mais problemas.

“Vai chover de novo e não sei o que fazer. Não tenho um plano B, não tenho para onde ir”, diz a moradora Maria Aparecida Moreno, 34 anos. O apartamento dela foi um dos mais atingidos pelo temporal. “As telhas voaram por conta do vento, foi em questão de minutos”, afirma.

Por enquanto, Maria não perdeu nenhum móvel, mas teve infiltrações nas paredes e o chão de alguns cômodos está encharcado. “Tenho medo de estragar alguma coisa, se chover de novo”.

Em um dos blocos, a cobertura voou junto com uma viga, que quebrou as janelas de um dos apartamentos. Nilza da Silva, 53 anos, relata que havia crianças dormindo naquele cômodo e os estilhaços por pouco não as atingiram. “Fiquei com medo”, afirma.

Algumas telhas caíram sobre o carro de Sílvio Rocha, 37 anos, quebrando os vidros, lanternas e arranhando a lataria.

Sílvio Rocha, 37 anos. Ele disse que algumas telhas atingiram o carro dele, que ficou danificado. Algumas telhas que voaram do prédio atingiram o carro dele. Teve alguns amassados, e algumas lanternas quebraram.

“O representante da incorporadora diz que não tem o que fazer, pois foram danos ocasionados pelo tempo. Eu vou procurar saber o que posso fazer com relação a isso”, afirma.

Um dos funcionários da construtora do residencial, que não quis ser identificado, está no local estudando a melhor forma de resolver o problema. Segundo ele, somente a construtora pode indicar empresa para realizar o conserto definitivo. Por isso, ele não pode recolocar as telhas.

Uma das soluções é cobrir os prédios com uma lona e torcer para que aguente até segunda-feira.

Vidros de janelas foram quebrados com a força do vento (Foto: Marcos Ermínio)
Vidros de janelas foram quebrados com a força do vento (Foto: Marcos Ermínio)

Transtornos - O temporal teve rajadas de vento com 63,6 quilômetros por hora. Além das quedas de árvores, também houve destelhamento de casas e condomínios.

A Coordenadoria Municipal da Defesa registrou destelhamentos também no residencial Nelson Trad, no Jardim Carioca.
Segundo o sistema de monitoramento da Defesa Civil de Campo Grande, a chuva mais forte atinge a região das Moreninhas, na saída para São Paulo, onde choveu 27 milímetros. Também choveu em torno de 10 milímetros nas regiões dos bairros Cabreúva, do Itanhangá Park, Vilas Boas e do Shopping Norte Sul.

Nilza mostra estilhaços e contou que ficou com medo durante o temporal (Foto: Marcos Ermínio)
Nilza mostra estilhaços e contou que ficou com medo durante o temporal (Foto: Marcos Ermínio)
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