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Capital

Vereadores suspendem sessão e vão ligar para Olarte em busca de acordo

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 06/11/2014 11:08
Professores em greve lotam Câmara em pressão por reajuste. (Foto: Marcelo Calazans)
Professores em greve lotam Câmara em pressão por reajuste. (Foto: Marcelo Calazans)

Diante de um plenário lotado por 1.200 professores municipais em greve, os vereadores de Campo Grande suspenderam a sessão por quinze minutos. A intenção é ligar para o prefeito Gilmar Olarte (PP), que está em São Paulo e busca recursos de R$ 50 milhões com antecipação do pagamento da outorga onerosa da Águas Guariroba.

Antes da suspensão, o vereador Ademar Vieira Júnior (PSD), o Coringa, sugeriu a criação de uma comissão de parlamentares e professores para cobrar resposta efetiva. Paulo Pedra (PDT) discordou e afirmou que é preciso cumprir a lei que garante reajuste de 8,46% aos professores. “[O prefeito] deve renunciar, o Mário assume, vai demitir os comissionados e pagar os professores”, disse no plenário da Câmara Municipal. Mário César (PMDB) é o presidente da Casa de Leis.

As vereadoras Thaís Helena (PT) e Luiza Ribeiro (PPS) chegaram a propor cassação por descumprimento da lei. A petista sugeriu que o prefeito demita o equivalente a R$ 4 milhões gastos com comissionados.

“Não tem mais o que discutir, esse é o momento do prefeito fazer politica com a categoria e não queremos abrir mão do reajuste”, afirma a vereadora Rose Modesto (PSDB).

Líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB) propôs mais dois dias de negociação com a categoria, lembrando que a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) está em processo eleitoral da nova direção. Caso tenha adesão de toda a rede, 94 mil alunos ficarão sem aulas.

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