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Capital

Vigilância Sanitária estuda criar regra para venda de peixe em Campo Grande

Marta Ferreira | 29/12/2010 14:08

A Vigilância Sanitária Municipal de Campo Grande divulgou hoje um alerta à população quanto aos cuidados na compra de produtos de origem animal, em razão do aumento do consumo verificado nesta época do ano. Uma das principais preocupação é em relação ao peixe, para o qual ainda não existe regulamentação exigindo etiqueta de procedência, como ocorre com a carne. A Vigilância ainda estuda uma forma de criar regras sobre o assunto.

“É importante comprar apenas em estabelecimentos regulares, como supermercados, açougues e peixarias, que são fiscalizados pela Vigilância”, orienta o Chefe do Serviço de Inspeção da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Carlos José de Oliveira.

Oliveira explica que a carne comercializada deve ter uma identificação ou etiqueta, que orienta sobre a origem do produto, a data de fabricação e a validade. No caso do comércio do peixe a situação é mais delicada, afirma.

“Ainda não existe uma regulamentação obrigatória de etiqueta para cada exemplar de peixe vendido”, esclarece.

Segundo ele, a Sesau estuda a elaboração de um projeto que coíba a venda irregular de peixe em Campo Grande. “Nossa idéia é regulamentar o uso da etiqueta, o produto que não tiver a procedência não poderá ser comercializado”, argumenta Carlos.

A fiscalização dos estabelecimentos comerciais da cidade é um serviço de rotina da Vigilância Sanitária Municipal. Quando os fiscais encontram alimentos estragados ocorre a apreensão do produto, é expedido um auto de infração e a multa resultante oscila, de acordo com a gravidade do caso (Código Sanitário Municipal, lei complementar 148, de dezembro de 2009), de R$ 100,00 à R$ 15 mil reais.

Denúncias podem ser feitas à Sesau pelo telefone 3314-9955.

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