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Capital

Vigilantes dão trégua em movimento grevista e voltam ao trabalho nesta 4ª

Gabriel Neris e Viviane Oliveira | 05/02/2013 17:50
Presidente do sindicato durante discurso para vigilantes, em Campo Grande (Foto: João Garrigó)
Presidente do sindicato durante discurso para vigilantes, em Campo Grande (Foto: João Garrigó)

Os vigilantes suspenderam a greve nesta terça-feira (5) por tempo determinado após o pedido do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 24ª Região em intermediar as negociações com empresários e o SEESVIG (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância Patrimonial, Eletrônica, Transporte de Valores, Escolta Armada, Escola de Formação de Vigilantes e Orgânicos de Campo Grande e Região). O movimento grevista, iniciado na sexta-feira passada, está prejudicando o atendimento nos bancos, que chegaram a fechar agências.

Os trabalhadores prometem que a situação estará normalizada entre amanhã e sexta-feira, dia em que haverá reunião, às 14h, para uma nova rodada de negociação na Justiça do Trabalho. Os vigilantes já avisaram que se não houver acordo, cruzam os braços novamente.

O pedido do TRT foi levado aos trabalhadores durante reunião hoje na sede do sindicato, no bairro Jóquei Clube. “Aceitamos a decisão para mostrar a sociedade que são os patrões, as empresas, que não têm compromisso com a sociedade. Para não perdermos a razão, vamos trabalhar”, avisou o presidente do sindicato, Celso Adriano Gomes da Rocha.

O sindicato abrange 40 municípios de Mato Grosso do Sul. Pelo menos 50% dos vigilantes pararam. Atualmente, os vigilantes recebem R$ 988,56, que somado a gratificação chega a R$ 1,3 mil. De R$ 988, 9% é pago por risco de vida. Os trabalhadores pedem 30%.

De acordo com o presidente do sindicato, das 36 empresas do segmento, somente três pagam os 30%, que são previstos em lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) no final do ano passado. Na reunião de sexta-feira também haverá o pedido para que nenhum vigilante seja demitido por aderir à greve.

A greve dos vigilantes obrigou a Polícia Militar a escoltar os carros-fortes das empresas de segurança privada da Capital. Funcionários foram trazidos de outros Estados para ajudar no transporte, o que gerou reclamação do sindicato. “Não tem que vir para Mato Grosso do Sul. Tem que ir para o seu sindicato lutar. Nós não vamos aceitar que ninguém tire nosso trabalho”, disse Celso.

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