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Capital

Vigilantes e empresas chegam a acordo após negociações salariais

Nyelder Rodrigues | 14/03/2013 22:56

Depois de greve e meses de negociações, os trabalhadores de vigilância e transporte de valores de Mato Grosso do Sul conseguiram chegar a um acordo com as empresas.

Com a suspensão da greve no dia 8 de fevereiro, as negociações foram intermediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-MS) durante esse último mês, sendo precisas quatro audiências.

Uma nova Convenção Coletiva de Trabalho foi aprovada pelos representantes sindicais, por unanimidade. Os efeitos da convenção vão de 1º de março deste ano até 28 de fevereiro do ano que vem.

O acordo passa a ter valor a partir do momento em que for aprovado pelas assembleias dos sindicatos que participaram das negociações.

Valores - Os valores acertados fixam o índice de 30% como adicional de risco de vida para vigilantes e seguranças privados, devido ao risco de roubos e outras espécies de violência. Essa era a principal reivindicação.

Já os retroativos, serão pagos de forma parcelada a partir da regulamentação da lei que determina o pagamento dos 30%. Porém, o pagamento dos retroativos só assim será feito se a regulamentação determinar.

Quanto ao reajuste salarial, ficou acordado a aplicação percentual de 7,27%, e o valor diário do vale-alimentação em R$ 12,50 para os vigilantes patrimoniais, e R$ 15 para os que trabalham com transporte de valores e escolta armada em viagem. Além disso, será pago R$ 370 mensais para equipes de carro forte e vigilantes de transporte de valores.

Quatro dias dos cinco dias em que os trabalhadores ficaram parados por causa da greve serão abonados, e será concedida estabilidade de 60 dias a todos que aderiram ao movimento grevista, ressalvado motivo justificado.

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