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Capital

Vigilantes não assinam liminar e greve continua amanhã

Paula Vitorino | 03/02/2013 14:11
Vigilantes iniciaram greve na sexta-feira. Atendimento nos bancos foi prejudicado. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Vigilantes iniciaram greve na sexta-feira. Atendimento nos bancos foi prejudicado. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A greve dos vigilantes deve continuar nessa segunda-feira (4) mesmo após liminar do TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho) determinar que 50% dos profissionais voltem ao trabalho. A liminar foi expedida ontem, com previsão de multa diária no valor de R$ 20 mil no caso de não cumprimento da ordem judicial.

Neste domingo (3), dois oficiais de justiça acompanhados de policiais militares foram até a sede do Sindicato dos Vigilantes para tentar fazer a notificação da liminar, no entanto, os profissionais se recusarem a receber o documento porque o presidente não estava.

Uma vigilante, que não quis se identificar, disse que apenas o presidente pode assinar ou receber o documento e, por isso, nenhum dos vigilantes irá assumir a responsabilidade. De acordo com os profissionais, o presidente Celso Adriano Gomes está viajando pelo Interior do Estado para tratar da greve e deve voltar amanhã. A reportagem tentou contato por telefone, mas não conseguiu.

Os vigilantes dizem que foram pressionados para assinar o documento e tiveram de sair do prédio. Cerca de 20 profissionais estavam reunidos no local.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar esclareceu que os policiais foram solicitados para acompanhar os oficiais de justiça, procedimento padrão, e que não houve tumulto ou confronto. Segundo a PM, os vigilantes se recusaram a assinar a notificação e o presidente não estava no local, sendo assim, a equipe deixou a sede.

A decisão do TRT considera que a “greve eclodiu antes de iniciadas as negociações, fato que denota seu caráterintimidatório, distanciando-se do legítimo direito de greve constitucionalmente assegurado”.

O desembargador deu um prazo de cinco dias para os dois sindicatos apresentaram uma contestação

A categoria deflagrou greve na sexta-feira (1) porque as empresas não estão cumprindo a Lei 12.740, que prevê o pagamento do novo adicional de periculosidade da categoria, que teve um reajuste de 15% para 30% desde o dia 10 de dezembro de 2012.

Em Campo Grande são cerca de 4 mil profissionais que trabalham no setor. Em todo Estado, esse número chega 12 mil.

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