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Capital

Vítima de 74 anos 'mexendo' com dinheiro chamou atenção de assassino

Viviane Oliveira e Julia Kaifanny | 13/09/2016 10:53
Pedreiro confessou que matou o idoso para roubar. (Foto: Julia Kaifanny)
Pedreiro confessou que matou o idoso para roubar. (Foto: Julia Kaifanny)
Peritos na casa da vítima, no dia em que o corpo foi encontrado. (Foto: Marcos Ermínio).
Peritos na casa da vítima, no dia em que o corpo foi encontrado. (Foto: Marcos Ermínio).

Frio e sem demonstrar arrependimento. Foi assim que a polícia descreveu o pedreiro Paulo Ismael Miranda Arrua, 39 anos, que usou uma marreta para matar e depois roubar o microempresário Rubens Alegria, 74 anos, no dia 4 de junho deste ano.

O idoso foi encontrado morto dois dias depois do crime na casa em que morava, na Avenida Gunter Hans, no Bairro Tijuca, em Campo Grande. Paulo Ismael foi apresentado nesta manhã (13) durante coletiva de imprensa na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos).

Conforme o delegado Reginaldo Salomão, responsável pela investigação, Ismael conheceu a vítima, quando trabalhava para uma empreiteira que realizava serviço em frente a casa de Ismael.

O suspeito relatou que por diversas vezes viu o idoso contanto dinheiro, o que chamou a atenção. No dia do crime, o pedreiro chamou a vítima no portão e disse que precisava entrar no imóvel para realizar uma obra.

No local, Ismael usando uma marreta matou o microempresário com dois golpes, um na nuca e outro na cabeça. Depois do crime, Ismael revirou a casa e encontrou a quantia de R$ 500. “Ele acreditava que conseguiria em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil”, conta o delegado.

Antes de fugir levando o veículo Celta da vítima, Ismael trancou a casa e o portão como se nada tivesse acontecido. “Em seguida, ele foi tomar cerveja e gastar o dinheiro em um prostíbulo”, detalha a autoridade policial. O carro do idoso foi encontrado abandonado na região, antes do crime ser esclarecido.

O crime foi desvendado após entrevistas com os funcionários da empreiteira. Ismael foi preso na última quinta-feira (8), em rua do Bairro Coophasul. “Ele confessou o crime e foi frio durante o depoimento. A morte não foi consequência do crime. Ele foi lá para matar e depois roubar”, explica Reginaldo Salomão. Ismael não quis falar com a imprensa. 

Crueldade - O latrocínio, roubo seguido de morte, foi descoberto quando a polícia foi acionada pela mulher da vítima, que reside em Bela Vista, município a 322 km da Capital. Ela contou que Rubens morava em Campo Grande, mas ia visitá-la sempre aos finais de semana. Como não apareceu, ela veio à cidade e acabou encontrando o corpo de seu marido. Rubens era o único morador em um conjunto de cerca de 10 quitinetes.

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