Vizinha reclama de transtornos por causa de terreno público com matagal
Há mais de 8 anos, a dona de casa Francisca Mesquita, de 44 anos, conta que sofre com os transtornos causados por um vizinho indesejado. Ela mora ao lado de terreno público com matagal e sem nenhuma proteção, na rua Eça de Queiroz – bairro Cabreúva.
“Vive sempre lotado de mato esse terreno. Às vezes o mato fica tão alto que até cobre a rua”, diz.
Francisca afirma que já viu pessoas escondidas no terreno e tem medo em relação a segurança na sua casa.
Além do matagal, ela conta que a presença de ratos e outros animais é constante. O filho, Felipe, de 6 anos, conta que a mãe já flagrou um rato dentro do saco de pão. Lixo também é visto frequentemente no terreno.
Francisca diz que até já mandou limpar o terreno, mas se recusa a fazer a limpeza constante de um local que não é seu.
“Eu me recuso a tirar dinheiro que serve para os meus pra ficar limpando terreno público”, afirma.
Ela diz que já procurou a Secretaria de Obras do Município, mas o terreno aparece no mapa da Prefeitura como se fosse uma praça.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande confirmou que o terreno é municipal e informou que já informou o setor responsável para que o local seja limpo, no entanto não definiu prazo.
A legislação municipal estabelece que os responsáveis por terrenos vazios devem manter os espaços limpos, capinados, drenados e calçados.
O proprietário que descumprir a exigência pode ser notificado, recebendo o prazo de 30 dias para regularizar a situação. Se mesmo assim o terreno não for limpo, o proprietário pode receber multa que varia de R$ 1.542 a R$ 6.170 mil.
A população pode denunciar para a Prefeitura Municipal terrenos que estejam abandonados por meio do telefone: 3314-3151.