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Capital

Zeolla vai responder por estupro e exploração sexual em prisão domiciliar

Guilherme Henri e Viviane Oliveira | 16/08/2016 14:04
Procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla (Foto: Leandro Abreu)
Procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla (Foto: Leandro Abreu)

O procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla está em prisão domiciliar, onde deve aguardar julgamento pelos crimes de estupro de vulnerável, exploração sexual e por fornecer bebida alcoólica para menores.

Zeolla é suspeito de no ano passado ter estuprado um adolescente e duas crianças no loteamento Nova Serrana, no Jardim Noroeste, na saída para Três Lagoas.

A informação foi confirmada pelo advogado do suspeito, José Belga Trad, que explicou que seu cliente não está usando a tornozeleira eletrônica - dispositivo usado para monitorar cada passo do preso -, pois o eletrônico ainda não foi fornecido pelo Estado. “Meu cliente não se opõe em usar a tornozeleira”, esclarece.

Conforme o delegado Mário Donizete Ferraz de Queiroz, Zeolla foi preso no dia 24 de junho deste ano e o inquérito foi concluído 10 dias depois. Quando foi ouvido na Depca (Delegacia Especializa de Proteção a Criança e ao Adolescente), no dia 4 de julho, o procurador aposentado permaneceu em silêncio.

Depois da oitiva, o suspeito foi levado para uma das celas do Centro de Triagem onde ficou preso até o dia 29 de julho, data em que seu regime foi revertido para domiciliar.

Caso - As investigações do caso começaram em 2015, quando um adolescente de 13 anos agrediu a mãe. Ele disse que um homem iria levá-lo para a Alemanha, mas o suspeito estaria cobrando “favores sexuais” do garoto. A mãe questionou a situação e foi agredida pelo adolescente. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que abriu inquérito.

Além do adolescente, a polícia identificou mais dois meninos de 10 e 11 anos, vítimas do suspeito que seria um homem conhecido como “Carlos Xará”. As duas crianças relataram que eram embebedadas antes dos abusos, além de serem sempre presenteadas com celulares, dinheiro e perfumes.

Em 2011, Zeolla foi condenado por matar o sobrinho. A condenação foi em regime semiaberto, mas ele obteve autorização para ficar internado em uma clínica e, atualmente, já estava em casa.

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