Capitão morto em queda de aeronave tinha medalha da ONU
Os militares mortos no acidente de helicóptero na região do Pantanal da Nhecolândia eram jovens e estavam, no máximo, há 12 anos no Exército.
Uma das vítimas da tragédia envolvendo o 3º Batalhão de Aviação do Exército durante a Operação Caburé, de adestramento no Pantanal, tinha até condecoração da ONU.
Apenas o cabo Rodrigo da Silva Corrêa, 24 anos, era de Mato Grosso do Sul. Os demais são naturais de Minas Gerais e São Paulo.
Cabo S. Correa e o 3º sargento Renan Moreira Orizo, 24, estavam na corporação há, respectivamente, 6 e 4 anos. Nascido em São Paulo, Orizo era mecânico de aeronaves.
Já o capitão André Luiz Almeida dos Santos, 31, estava no Exército há 12 anos. Ele era piloto desde 2005 e nasceu em Itajubá (MG).
O outro capitão, Vinicius Viglioni Salgado, 30, também estava no Comando Militar do Oeste desde 1998.
Natural de Belo Horizonte (MG), ele é o mais condecorado dos quatro, com sendo uma concedida pela Nações Unidas (ONU).
Outras foram as medalhas Soldado da Paz, Ordem do Mérito Batalhão de Suez e Militar de Bronze.
Todos os corpos já foram liberados pelo IML (Instituto Médico Legal), em Campo Grande e serão levados aos estados de origem até amanhã. O laudo sobre o acidente deve ficar pronto em um mês.