ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Casa onde funcionava cassino era "consórcio do crime"

Redação | 15/04/2010 12:37

A polícia civil trabalha com a hipótese de que na casa onde funcionava cassino clandestino, na Chácara Cachoeira, aconteciam diversas atividades ilegais, além de contravenção.

Dois estelionatários presos na terça-feira desta semana podem ter ligação com o grupo que explorava a jogatina.

Eduardo Pereira Fernandes, 42, e Marcos Antonio de Arruda Moraes, 43, presos em flagrante pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) aplicavam golpes no comércio, ao registrar uma empresa com documentos falsificados em nomes de laranjas e comprar mercadorias para depois dar o calote.

O golpe é o mesmo empregado na empresa Manancial Representações, que funcionava no cassino.

A Manancial realizava compras com fornecedores e depois não efetuava os pagamentos. Um desses fornecedores chegou a ir até a casa na Chácara Cachoeira, mas contou á Polícia que no dia não viu nenhum cassino funcionando no local.

A empresa tem um contrato no nome de duas pessoas. Uma delas procurou a polícia em fevereiro para denunciar que uma operadora de telefonia o teria procurado para confirmar a compra de um plano empresarial, quando ele descobriu que seu nome figurava como sócio da empresa.

De acordo com o delegado Antonio Silvano Rodrigues Mota, da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), que também investiga o caso, o método usado pelos golpistas presos na terça é semelhante ao aplicado na Manancial e pode ter ligação.

Mota também ressaltou que a "casa cassino" pode ter sido usada para um consórcio do crime, já que abrigava diversos negócios ilegais. O delegado ressalta que cassinos são atividades que buscam o anonimato. Uma empresa fantasma chamaria muita atenção.

"Ou os gerentes do cassino não sabiam da empresa ou são ignorantes mesmo. Pode ser que dois grupos atuassem na casa, um consórcio do crime", destacou o delegado.

Cassino

Nos siga no Google Notícias