Caso de professor acusado de abuso na Apae está no MPE
A Polícia Civil já encaminhou ao MPE (Ministério Público Estadual) o caso do professor de educação física acusado de abusar sexualmente de alunos na Apae (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) de Água Clara, município distante 200 quilômetros de Campo Grande. O inquérito policial foi concluído quinta-feira e encaminhado à promotoria.
O educador está preso desde 24 de julho pelos crimes, com base em mandado de prisão preventiva. No entanto, nega ter mantido relação sexual com os estudantes, segundo o delegado Nilson Martins.
O caso corre em segredo de Justiça, portanto, Martins não revela detalhes da investigação. "Ele (professor) continua preso porque existem circunstâncias além da confissão. São provas que sustentam a prisão dele", sintetiza o delegado.
A reportagem do Campo Grande News apurou que o professor é suspeito de abusar sexualmente de quatro alunos, entre adolescentes e até um de aproximadamente 30 anos.
Laudos periciais indicam que dois estudantes apresentam fissuras no ânus, marcas que teriam sido feitas há cerca de dois anos. O professor trabalhou na Apae por pelo menos cinco anos.
Depois da suspeita dos crimes sexuais, o professor foi afastado da Apae. Ele era o responsável pelas aulas e pelo banho dos estudantes, momento em que se aproveitava deles, conforme denunciaram os alunos.