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Cidades

Caso Rogerinho: TJ mantém habeas corpus de réu

Redação | 12/07/2010 17:00

Os desembargadores do Tribunal de Justiça mantiveram hoje o habeas corpus que havia sido concedido liminarmente no dia 18 de maio ao jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 61 anos. Ele é réu pelo assassinato do menino Rogerinho, de 2 anos, durante uma briga de trânsito em novembro de 2009.

A decisão dos desembargadores Claudionor Miguel Abss Duarnte, Carlos Eduardo Contar e Romero Osme Dias Lopes, relator do processo, contrariou o parecer do Ministério Público, que opinou pela manutenção da prisão do jornalista. A prisão havia sido decretada no dia 31 de maio pelo juiz do caso, Carlos Alberto Garcete, durante uma audiência à qual o jornalista não compareceu.

Garcete decretou a prisão, a pedido do MPE, alegando que o réu tem dificultado o andamento do processo. Pesa sobre Agnaldo a acusação de forjar uma separação da esposa para evitar o pagamento da indenização de R$ 1,3 milhão à família de Rogerinho, num processo paralelo ao caso.

A defesa de Agnaldo rejeita essa denúncia, alegando que a separação foi por causa de uma relação de Agnaldo fora do casamento por parte de Agnaldo.

O advogado do jornalista, Valdir Custódio da Silva, entrou com pedido de afastamento do magistrado do caso. Garcete rejeitou afastar-se e o julgamento do pedido, chamado exceção de suspeição vai ficar a cargo dos desembargadores.

O processo da morte de Rogerinho aguarda o interrogatório do réu, a ser realizado em Praia Grande, litoral de São Paulo, para onde Agnaldo se mudou após o crime.

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