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Cidades

Centro não consegue resolver abandono de terrenos

Redação | 18/02/2010 07:37

Uma passagem pelo centro de Campo Grande é suficiente para observar a quantidade de terrenos baldios existentes. Alguns são de comércios desativados há pouco e outros estão há anos sem ocupação, mas todos causam problemas parecidos.

O acúmulo de água que permite a proliferação do mosquito da dengue, e o abrigo para mendigos e ladrões, o que traz preocupação constante para os moradores.

Na rua 13 de Maio, n°. 3.651, em frente à Santa Casa, uma casa abandonada é alvo da reclamação de moradores há anos, conta o atleta José Antônio Amarante, de 62 anos. "Deve ter até tigre aí dentro", brinca.

Apesar da descontração, ele reclama que o local "enfeia" a paisagem do centro, além de servir de criadouro para o aedes aegypti, transmissor da dengue. "Não tem cabimento. E isso bem em frente a um hospital", observa.

Ele conta que por várias vezes os donos colocaram faixas na tentativa de vender ou alugar o imóvel, mas não deu certo. Com o tempo, a casa virou alvo da ação de vândalos e o mato cresceu no quintal, aumentando o incômodo para a vizinhança.

"Eu acho que a Prefeitura deveria dobrar o imposto de quem fica com o terreno vazio", sugere o comerciante Ranieri Rios, de 40 anos. Ele aluga um imóvel na travessa Mário Peixoto, entre as ruas 13 de Maio e 14 de Julho, e na esquina da 14 um terreno cheio de mato, apesar de cercado por muro, traz preocupação.

"Peguei dengue agora em janeiro. Não sabemos o que tem ali, vive cheio de mato", conta o comerciante.

Em frente ao seu imóvel outro terreno sem construção. Mas este, apesar de parecer abandonado, abriga uma "plantação" de cana e de bananas, conta Ranieri.

Segundo o comerciante, o proprietário é um idoso que faz a manutenção constantemente, diferente dos outros terrenos da região. "

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