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Cidades

Chance de recuperar carro roubado é 1 para 3

Redação | 09/01/2009 09:08

Deixar o carro estacionado em via pública é motivo de preocupação para muita gente. E se depender do trabalho da polícia, a chance de recuperar o automóvel furtado ou roubado é de 1 para 3, já que apenas 32% dos veículos são recuperados, conforme dados da própria Sejusp (Secretaria de Justiça Segurança Pública).

Segundo a secretaria, 637 foram roubados ou furtados no período de janeiro a setembro de 2008. Desses, 205 recuperados.

Nem mesmo quem deixa o veículo nas ruas do centro de Campo Grande, onde é intenso o fluxo de carros e de pessoas, fica tranqüilo.

O mesmo vale para quem estaciona em local fechado, acreditando estar seguro. Ele pode encontrar um "vazio" onde havia deixado o carro. A própria polícia diz que é preciso mais fiscalização.

"A gente deixa na sorte", conta o aposentado Antônio Marcos da Silva, de 50 anos, que estacionava o Uno dele na Rua 14 de Julho na tarde dessa quinta-feira. Ele questiona onde é investido o dinheiro que é pago no parquímetro. "Aonde vai parar o dinheiro? Não tem ninguém cuidando, não tem faixas para limitar o espaço".

O vendedor Adelvino Machado de Oliveira, 53 anos, só deixa o Gol dele em via pública porque considera muito caro pagar estacionamento fechado. O carro dele fica 8 horas por dia parado na via.

"Você sai preocupado em deixar o carro. Certo mesmo é deixar no estacionamento, mas fica muito caro para mim".

Já o servidor federal Álvaro Tadeu de Moraes, de 61 anos, só deixa o Gol dele em via pública porque tem duas travas: uma no volante e outra na caixa de câmbio. "Antes das travas, só deixava em estacioamento". "Eu tenho um enorme receio de ser roubado", diz.

E eles tem razão em ficar preocupados. Na manhã dessa quinta-feira o carro de Elenice Rodrigues, 44 anos, entrou para as estatísticas. O marido dela estacionou o Gol de placa HQJ-9460, na Cândido Mariano, centro da Capital. Ele retornou após 20 minutos e o veículo não estava lá.

"A gente achava seguro, nunca imaginava que isso pudesse acontecer", conta Elenice Rodrigues, 44 anos, proprietária do Gol. "Era velhinho, ano 90, mas de muita serventia para gente", diz Elenice, revoltada. O carro dela ainda não foi recuperado.

A psicóloga

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