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Cidades

Chefão do tráfico está entre os presos na operação do Gaeco

Paulo Yafusso | 24/05/2016 20:06

Fred Afonso Sabale, de 33 anos, considerado um dos maiores traficantes de drogas e receptadores de carros roubados da região de Bela Vista, na fronteira com o Paraguai, é um dos quatro presos na Operação Casa Limpa, realizada nesta terça-feira pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com o apoio da Polícia Civil. Outra pessoa presa em Bela Vista é uma servidora do MPE (Ministério Público Estadual), cujo nome não foi divulgado.

O Gaeco, braço do MPE que atua no combate ao crime organizado, não divulgou os nomes dos presos, mas o Campo Grande News apurou que entre os presos estão Fred Afonso Sabale, conhecido na fronteira pelo envolvimento com o tráfico de drogas e receptação de veículos. No site do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) constam pelo menos três processos em que ele figura como acusado de receptação e tráfico de entorpecente.

Fred Sabale foi preso quando estava na Receita Federal da cidade, por volta das 9h30. Ele está recolhido na cela da delegacia da Polícia Civil de Bela Vista, e ainda não há informação sobre a sua transferência. O Campo Grande News tentou contato com o advogado dele, mas o celular estava desligado.

De acordo com o que foi divulgado pelo MPE, na Operação Casa Limpa foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão. O alvo foi a organização criminosa que atua no tráfico de drogas e receptação de veículos, no esquema conhecido como “golpe do seguro”. Um integrante do bando foi preso em São Paulo. Também foram cumpridos mandados em Caracol.

O Gaeco descobriu que a quadrilha atuava principalmente nas cidades de Bela Vista e Caracol. Dessas duas cidades localizadas na fronteira com o Paraguai, eram enviadas drogas para São Paulo, Bonito, Bataguassu e Campo Grande. O grupo também levava veículos para o Paraguai, para o golpe do seguro. Nesse esquema, o carro é vendido no país vizinho e o dono registra queixa de furto, para receber o seguro.

A servidora do MPE presa vai responder também processo administrativo, procedimento inicial para a sua exclusão do quadro de servidores da instituição.

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