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Cidades

Chuvas não devem acabar com calor infernal e termômetros vão marcar 40º

Edivaldo Bitencourt e Filipe Prado | 06/12/2013 15:26
A chuva durou somente alguns minutos no centro da cidade (Foto: Marcos Ermínio)
A chuva durou somente alguns minutos no centro da cidade (Foto: Marcos Ermínio)

Mato Grosso do Sul pode registrar pancadas de chuvas de hoje até segunda-feira. No entanto, as águas de dezembro não devem colocar fim ao “calor infernal” enfrentando pelo sul-mato-grossense nos últimos dias. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê que os termômetros vão marcar 40º C na sombra na segunda-feira.

Desde o final de novembro, o calor registrado em cidades monitoradas pelo Inmet estão entre os mais altos do País. Ontem, por exemplo, Porto Murtinho registrou 39º C, a mais alta temperatura entre os municípios brasileiros. Outras duas cidades ficaram entre as cinco mais quentes: Três Lagoas (38,2º C) e Aquidauana (37,8º).

Nesta sexta-feira, Corumbá, com 38,1º C, teve a maior temperatura do País, segundo o Inmet. O município ficou com três entre as cinco mais quentes, incluindo-se Nhumirim (37,6º C) e Corumbá (outro ponto, onde estava com 37,3º C).

Em novembro, Campo Grande conseguiu até bater Cuiabá como cidade mais quente, por 34,2º C a 34º C. Apesar da previsão de pancadas de chuvas hoje, amanhã, domingo e segunda-feira, a temperatura deve continuar alta na Cidade Morena. A temperatura deve oscilar entre 23º C e 34º C.

“A chuva só vai esquentar mais”, acredita a dona de casa Gilmara Aparecida Santos Feliciano, 26 anos, que não agüenta mais de tanto calor. “Tá muito calor”, contou. Apesar do alerta da Defesa Civil para a importância da utilização de protetor solar em decorrência do alto índice de raios ultravioletas, ela não usa o creme.

A entregadora de panfletos Adriana Marques Pereira, 22, não conseguiu amenizar as altas temperaturas nem com a aquisição de um ventilador. “Nem o ventilador dá conta”, contou a jovem, que também admitiu não usar protetor solar par se proteger dos efeitos danosos do sol.

Apesar de ser de Porto Murtinho, Paula Romeiro, 56, estranhou o “calorão” da Capital. Com problemas de pressão alta, ela conta que acaba nem saindo de casa por conta da doença. “A chuva deve aumentar o calor”, prevê. E vai mais longe destacando que o pior ainda está por vir com a chegada do verão. “Em janeiro e fevereiro será pior”, destacou.

No entanto, o neto de Paula, João Pedro, 7, usa protetor solar. Ele morava em Portugal, onde o clima é ameno e faz muito frio, e costuma usar a proteção e boné quando sai para a rua em Campo Grande. Ele conta que a sempre se protege.

Previsão – No Estado, apesar das pancadas de chuvas hoje, amanhã e domingo para as regiões central e norte do Estado, as temperaturas seguem altas. A máxima deve atingir 40º C na segunda-feira, segundo o Inmet.

Amanhã e domingo, a máxima deve ficar na marca dos 39º C. A mínima deve girar em torno de 20º C.

Wesley tem esperança que o calor diminua (Foto: Marcos Ermínio)
Wesley tem esperança que o calor diminua (Foto: Marcos Ermínio)
Com pressão alta, Paula precisou comprar um ar-condicionado para combater o calor (Foto: Marcos Ermínio)
Com pressão alta, Paula precisou comprar um ar-condicionado para combater o calor (Foto: Marcos Ermínio)
Mesmo com a pancada de chuva, as pessoas acham que não irá refrescar (Foto: Marcos Ermínio)
Mesmo com a pancada de chuva, as pessoas acham que não irá refrescar (Foto: Marcos Ermínio)
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