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Cidades

Civil reestrutura setor e esclarece 12 homicídios

Redação | 14/04/2010 08:24

O SIG (Serviço de Investigações Gerais) foi reestruturado para que os policiais civis investiguem homicídios instantes após os crimes, à paisana, o que não ocorria. A mudança possibilitou que 11 casos de assassinato atendidos em 40 dias fossem esclarecidos.

De acordo com o delegado adjunto da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Fernando Nogueira, estudo feito pelo DHPP (Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa) de São Paulo aponta que 90% dos homicídios são elucidados nas seis horas seguintes ao crime.

Diante dos dados, a Depac e o DPC (Departamento de Polícia da Capital) reestruturaram o SIG. Com viaturas descaracterizadas, policiais atendem as ocorrências á paisana, momentos depois dos assassinatos e conseguem se infiltrar na comunidade e conseguir informações mais facilmente.

O delegado ressalta que o trabalho já apresenta resultados positivos.

Apenas um caso não foi esclarecido até o momento: a morte de Júlio Costa Corrêa.

Ele foi assassinado por um tiro na cabeça e o corpo encontrado caído às 6h30 de hoje, na Rua Marcos Felício, Bairro Morada do Sol, em Campo Grande.

No entanto, os policiais destacam que as investigações serão realizadas ao longo do dia para que o autor seja identificado.

Júlio tem antecedentes criminais e praticava furtos contra os moradores da região. A suspeita é que alguma vítima possa ter matado Júlio, que estava com um aparelho de som, possivelmente roubado.

Resolvido - Os agentes esclareceram ontem o assassinato de Micheenner Alves Rodrigues Lima, 23 anos, o Gasparzinho.

O jovem foi morto em um cyber localizado na Rua Melvim Jones, Jardim Caiçara, em Campo Grande, na noite de segunda-feira.

Três homens em um veículo Gol de cor vermelha foram indicados como autor do crime.

Por meio da placa do carro, os policiais identificaram o motorista, que foi encontrado em Três Lagoas, em ação conjunta com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Outro envolvido no caso se apresentou na Depac e prestou depoimento. Eles apontaram como autor dos disparos um adolescente de 17 anos.

Segundo a Polícia Civil, os dois não estão envolvidos diretamente no homicídio, no entanto, a partir deles foi possível chegar ao autor.

O garoto atirou porque Micheenner havia reclamado do adolescente ter olhado para a menina que estava com a vítima.

O advogado do assassino se comprometeu a apresentá-lo à Polícia.

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