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Cidades

Cliente aciona Procon por insistência de telemarketing

Redação | 17/11/2009 17:09

Cliente da telefonia fixa GVT, um consumidor decidiu acionar o Procon contra a empresa porque mesmo depois de pedir o bloqueio das ligações de telemarketing recebeu uma do atendente para oferecer serviços de internet.

Cansado de receber ligações de vários lugares do Brasil, de pessoas que ofereciam serviços diversos, o cliente, que terá o nome preservado, pediu o bloqueio.

"De cada dez ligações, nove eram de telemarketing. Eu cheguei ao ponto de só atender o celular e a ser mal educado com os trabalhadores", revela.

Ao saber da possibilidade de bloquear tais ligações, conforme prevê a legislação estadual, o consumidor logo se cadastrou.

Passados 30 dias, prazo concedido para que a empresa faça as adequações, não houve mais ligações.

No entanto, no dia 11 de novembro, uma funcionária da GVT voltou a ligar para o cliente para oferecer serviços de internet.

Ele chegou a alertar à telefonista da multa, que é de R$ 10 mil por ligação, e a funcionária foi mal educada.

Quando a operadora do telemarketing disse que o telefone dele não estava cadastrado no bloqueio, o consumidor entrou no site do Procon para obter mais informações.

No dia seguinte, um servidor do Procon garantiu que providências foram adotadas para solucionar o problema e que um processo havia sido aberto contra a empresa.

Em apenas uma semana, 950 pessoas pediram o bloqueio de telemarketing em Mato Grosso do Sul.

O "Não Importune" está em operação desde 14 de julho deste ano.

Na tarde de hoje, o Procon fez uma reunião para fazer um balanço das atividades, segundo o diretor Lamartine Ribeiro. Ele explica que amanhã serão divulgados números referentes à adesão ao serviço.

Conforme Lamartine, esta é uma ação de rotina e será feita nova divulgação para evitar que diminua a procura.

O diretor antecipa que a adesão é alta, porém, o número de pessoas que denunciam o desrespeito é baixo.

O cliente que pediu a investigação no caso da empresa GVT elogia o serviço. Ele ressalta que esta foi a única ligação que recebeu depois do prazo de 30 dias dado às empresa.

Entretanto, Lamartine esclarece que a empresa pode entrar em contato com o cliente para oferecer serviços relacionados ao que já é prestado e para fazer cobrança.

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