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Cidades

Com corte proibido desde 1994, castanheira era vendida

Redação | 11/05/2009 16:25

A castanheira, também conhecida como castanha-do-Brasil e que era comercializada pelo bando desarticulado hoje, tinha corte proibido desde 1994. A árvore é a mais famosa espécie nativa da Amazônia.

Trata-se de uma espécie encontrada em vários países da América do Sul e que tem as maiores concentrações na Amazônia Brasileira. A árvore está em todos os estados da Amazônia Legal, com maior concentração no Pará, Mato Grosso, Amazonas, Acre e Maranhão.

De grande porte, a castanheira chega a atingir 60 metros de altura. A madeira da castanheira é considerada excelente para aproveitamento industrial.

Em geral, a árvore apresenta tronco reto, muito regular da base à copa. A madeira é resistente, de fácil processamento, e considerada bonita, portanto, pode ser utilizada para a construção civil e naval, assim como para a fabricação de pisos, forros, painéis decorativos, embalagens e compensados.

Estas características levaram à intensa exploração da espécie até à extinção. Por este motivo, o corte de castanheiras nativas foi proibido por meio do decreto 1.282, de 19 de outubro de 1994.

Outra árvore explorada pelo grupo, a peroba, é uma árvore com altura entre 5 e 20 metros. Observada na Amazônia e Mata Atlântica, ocorre em solos argilosos férteis. Com madeira dura e resistente, é usada na construção civil e como dormente em estradas de ferro.

Nos últimos cinco anos, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu mais de um milhão de metros cúbicos de madeira irregular, suficientes para encher 360 piscinas olímpicas oficiais. Marcelândia, no norte de Mato Grosso, é um dos 36 municípios prioritários do Ministério do Meio Ambiente para combate ao desmatamento da região Amazônica.

Hoje de manhã, a PRF e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado) iniciaram a Operação Cupim, que, ao todo, prendeu 15 pessoas, entre elas servidores públicos de Mato Grosso do Sul, motoristas, empresários e policiais.

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