ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

Com custo de R$ 38 bi, Olimpíadas deixam 11 viaturas de legado para MS

Fernanda Mathias | 22/07/2016 11:49
Desde a pré-olimpíada Segurança Nacional contra com reforços; MS enviou 200 homens, mas adotou estratégias para não faltar segurança no Estado durante os jogos. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Desde a pré-olimpíada Segurança Nacional contra com reforços; MS enviou 200 homens, mas adotou estratégias para não faltar segurança no Estado durante os jogos. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Os Jogos Olímpicos do Rio 2016, que serão disputados de 05 a 21 de agosto e envolveram custo de R$ 38,2 bilhões, deixarão como legado para Mato Grosso do Sul 11 viaturas e , 118 armas como espingardas cal.12, carabina MD97, Carabina IA2 e pistola MD 16, além de 224 coletes balísticos. 

O cálculo da divisão do legado leva em conta o efetivo de policiais e bombeiros enviado por cada Estado para somar esforços à Força Nacional na segurança dos jogos olímpicos. No caso de Mato Grosso do Sul, 159 policiais militares, 20 policiais civis, um perito e 20 bombeiros. Eles serão remunerados pela Força Nacional.

Para que a segurança local não seja afetada enquanto os policiais estiverem cedidos, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) informa que no fim de junho mais 110 policiais militares foram formados e todos atuarão na Capital, além disso a Lei sobre atuação de policiais da reserva foi alterada aumentando a indenização 30% o subsídio para voltar à ativa.

Outra medida anunciada é o Curso de Formação de Sargentos, em Dourados e Campo Grande, com 312 vagas.

Sobrecarga – Para o presidente da Associação de Cabos e Soldados de MS, Edmar Soares da Silva, o governo federal erra ao deslocar a segurança dos estados. “Poderiam estar nas ruas combatendo o crime em nosso Estado e reforçando principalmente o policiamento de fronteira, que diz respeito à segurança de todo o País”.

Para ele, a decisão de captar efetivo nos estados acaba sobrecarregando policiais que ficam em seus estados e precisam apertar escalas.

Nos siga no Google Notícias