Comerciante alega que sustentava família com CDs piratas
O comerciante Yunes Yakub Yasin, 36 anos, flagrado com mais de 8 mil CDs e DVDs piratas na noite de ontem, próximo à feira central, alegou ao delegado da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário), Silvério Arakaki, que conseguia renda de R$ 650,00 mensais para sustentar a família. A Polícia investiga agora a origem dos CDs e se o comerciante os produzia.
Yasin alegou também que tem um box na feira central, onde vende bolsas e bonés. Quando foi flagrado com os CDs piratas, ele estava comercializando os produtos em frente a uma casa, na rua Calógeras em frente ao Armazém Cultural.
Aos policiais, ele alegou que a mercadoria vem de Pedro Juan Cabellero, no Paraguai. Eram comercializados 3 CDs ou DVDs por R$ 10,00.
A pirataria é crime previsto pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão. Yasin foi ouvido e liberado e deve responder ao inquérito em liberdade, porque existe necessidade de perícia para comprovar se o material é pirateado. A partir da comprovação ele deve ser indiciado.
Com a intensificação das ações contra a venda de CDs piratas na feira central, o comércio passou para ruas próximas, como a própria Calógeras e a 14 de julho.
Em setembro do ano passado, em apenas uma ação, policiais militares apreenderam mais de 21 mil CDs e DVDs piratas em quatro pontos de comercialização.