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Cidades

Comerciante alega que sustentava família com CDs piratas

Redação | 12/04/2010 08:30

O comerciante Yunes Yakub Yasin, 36 anos, flagrado com mais de 8 mil CDs e DVDs piratas na noite de ontem, próximo à feira central, alegou ao delegado da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário), Silvério Arakaki, que conseguia renda de R$ 650,00 mensais para sustentar a família. A Polícia investiga agora a origem dos CDs e se o comerciante os produzia.

Yasin alegou também que tem um box na feira central, onde vende bolsas e bonés. Quando foi flagrado com os CDs piratas, ele estava comercializando os produtos em frente a uma casa, na rua Calógeras em frente ao Armazém Cultural.

Aos policiais, ele alegou que a mercadoria vem de Pedro Juan Cabellero, no Paraguai. Eram comercializados 3 CDs ou DVDs por R$ 10,00.

A pirataria é crime previsto pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão. Yasin foi ouvido e liberado e deve responder ao inquérito em liberdade, porque existe necessidade de perícia para comprovar se o material é pirateado. A partir da comprovação ele deve ser indiciado.

Com a intensificação das ações contra a venda de CDs piratas na feira central, o comércio passou para ruas próximas, como a própria Calógeras e a 14 de julho.

Em setembro do ano passado, em apenas uma ação, policiais militares apreenderam mais de 21 mil CDs e DVDs piratas em quatro pontos de comercialização.

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