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Cidades

Comerciantes contam com PM, mas investem em segurança

Redação | 01/12/2010 09:19

A PM (Polícia Militar) iniciou hoje (2), desde as 7h30, a operação especial de final de ano, que vai até o dia 31 de dezembro. O efetivo de 700 policiais em Campo Grande e de 2,5 mil policiais em todo o estado, possui profissionais orientados para o policiamento concentrado em áreas de comércio e maior circulação de pessoas devido às compras de natal. O plano da operação, que contou com a participação da Associação Comercial de Campo Grande, agrada comerciantes que também não dispensam a segurança privada.

Embora o policiamento da operação ser também concentrado em outras regiões da cidade, por exemplo na região das Moreninhas e da Júlio de Castilho, como destacou hoje pela manhã o governador André Puccinelli, durante lançamento da operação, o quadrilátero do centro da Capital continua sendo principal ponto de vigia dos policiais. Alguns proprietários, mesmo contando com a segurança pública, fazem questão de redobrar a atenção nesta época do ano e têm iniciativas como a contratação de seguranças e investimento em câmeras e alarmes.

Proprietário de um estabelecimento na rua 14 de Julho, Lademir Dalle Grave conta com um segurança para vigiar o interior da loja, mas, não deixa de dar importância à iniciativa pública. "Aqui nós temos o segurança além de equipamentos para inibir a violência, vandalismo ou atos ilícitos dentro da loja, no entanto, é preciso que fora dela o cliente também se sinta seguro para vir ao centro da cidade", afirmou completando que: "Se ele não estiver protegido pode acabar evitando a vinda ao comércio, por isso, há a necessidade tanto da iniciativa privada quanto da pública para garantir a tranquilidade do cliente dentro e fora da loja", explicou o comerciante.

Enquanto Lademir preza pela segurança dos clientes em sua loja de cosméticos, Rafael Souza Caramalac também segue o mesmo exemplo em sua lanchonete também na 14 de Julho. Ele conta que desde quando teve seu estabelecimento assaltado, em julho de 2008, contratou um segurança para vigiar o local durante as tardes, que é quando os bandidos costumam agir no centro da Capital, e ainda, colocou câmeras para monitorar 24 horas o estabelecimento. Embora o comerciante reclamar que o policiamento "deveria ser reforçado o ano inteiro", ele confessa que percebeu a presença de mais policiais nas ruas desde 2009. "Há uns três anos nós vemos mais policiais nas ruas. E, realmente, nesta época do ano nós precisamos muito do trabalho deles. Há muita gente diferente na cidade. Nós trabalhamos mais, entra mais dinheiro em caixa e os bandidos sabem disso, e podem acabar aproveitando da situação", disse o comerciante.

Para Rafael, mesmo que haja mais trabalho, a atenção dos comerciantes também deve ser redobrada. "A gente trabalha mais sim, mas tem que ficar mais ligado também", disse ele. O fato de o comerciante ter percebido o aumento de policiais circulando nas ruas, vai ao encontro de outra afirmação de Puccinelli na manhã de hoje. "Nunca um governo aumentou tanto o número de policiais de uma só vez. Tratamos a segurança pública como absoluta prioridade".

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