Compra de merenda nas escolas estaduais atrasa e vira problema

As dificuldades que as APMs (Associações de Pais e Mestres) estão encontrando para conduzir licitações para a compra de alimentos para a merenda escolar em Mato Grosso do Sul serão um dos assuntos de plenária que a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Ensino de MS) realiza nesta tarde. As compras estão atrasadas neste primeiro ano em que a licitação, que também pode ser feita na modalidade pregão, passou a ser obrigatória.

Segundo as informações da assessoria de imprensa do Governo, por enquanto as escolas estão conseguindo suprir a merenda com o que sobrou nos caixas das APMs no ano passado.

Há relatos, porém, de suspensão de atividades, como é o caso de escolas onde existe o programa Mais Educação, mais conhecido como contraturno, que oferece atividades no período oposto ao das aulas dos estudantes, e que estaria suspenso em parte das unidades por causa do atraso nas compras da merenda.

Segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, a maior reclamação dos professores e diretores, por enquanto, é de burocraria, que está atrasando as compras, o que pode comprometer o fornecimento dos alimentos.

Em Mato Grosso do Sul, o repasse dos recursos para a merenda escolar é feito diretamente às escolas e as associações de pais e mestres fazem as compras. Até o ano passado, não era feito o processo de licitação como está sendo feito agora, respeitando determinação do Ministério da Educação.

Conforme as informações da assessoria de imprensa do governo, a Secretaria de Educação está dando suporte à comunidade escolar para agilizar as licitações e dentro de 15 dias elas devem estar normalizadas.