Concluído inquérito sobre atentado contra policiais
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o atentado contra policiais civis ocorrido dia 16 de julho, em Ribas do Rio Pardo, cidade que fica a 100 quilômetros de Campo Grande.
O produtor rural Miguel Mateo Mateo e os capangas dele: Wanderlei Francisco Machado, 64 anos, Roberto Valdoíno Antônio, 34 anos, o irmão dele, Gilberto Valdoíno Antônio, 31 anos, e Lourivaldo Batistão Diniz, 35 anos, foram indiciados pelos crimes de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, posse e porte de arma de fogo de uso restrito, resistência à prisão e formação de quadrilha.
Os cinco continuam presos. O caso agora está com o MPE (Ministério Público Estadual).
O produtor rural e os capangas são acusados de atirar contra três policias que foram até a fazenda Mirassol, investigar uma ameaça que Miguel teria feito ao irmão, José Manoel Mateus Sandim, 49 anos.
Os policiais estavam com José Manoel e foram recebidos a tiros quando chegaram na porteira da fazenda. Um dos tiros atingiu a perna esquerda do policial Luciano Marcos Moreira Soares.
Diante da situação, foi montado um cerco no local com policiais civis e militares da cidade, de Campo Grande e de Água Clara.
O cerco resultou na prisão dos cinco e na apreensão de armas, munições, celulares e rádio de comunicação.
Miguel, José Manoel e ainda Pedro Matheos Matheos, 44 anos, são irmãos e brigam judicialmente desde 2007 por terras deixadas pelo pai. Eles também respondem a crimes como furto, dano e ameaça, envolvendo os três.
Há registros de ocorrências sobre a disputa de terras desde 2006. Os irmãos têm fazendas ainda em outros municípios do Estado e até fora do País, totalizando cerca de 20 propriedades rurais.