Conselhos Tutelares no interior não têm estrutura
Redação | 15/05/2008 18:18
A falta de estrutura física e de pessoal tem feito conselheiros tutelares do interior de Mato Grosso do Sul escolherem as ocorrências que irão atender. Na maioria dos casos, o MPE (Ministério Público Estadual) precisa interferir junto às prefeituras para garantir materiais básicos, como papel, telefone e automóvel.
Em Ponta Porã, onde uma adolescente de 12 anos foi mantida em cárcere privado e sofria agressões diárias, o Conselho Tutelar tem apenas um carro. De acordo com os conselheiros, a situação dela só não foi pior porque espancamentos são prioridade para o atendimento, como os casos de abuso sexual.
O conselheiro João Struckir afirma que o conselho atende até 30 fatos por dia, mas alguns ficam fora.