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Cidades

Consul da Síria pode voltar a ser preso por dever pensão

Redação | 08/06/2010 16:20

Julgamento que começou hoje no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, e deve terminar no próximo dia 17 de junho, pode determinar novamente a prisão do cônsul da Síria no Estado, Kabril Youssef, personagem de uma briga judicial com a ex-esposa, Cremilda de Fátima, por causa do não pagamento de pensão alimentícia para a filha de 10 anos do ex-casal.

Kabril chegou a ficar preso, primeiro numa delegacia e depois em um hospital, por dois dias. Ele foi solto, sem pagar a dívida, graças a uma decisão provisória concedida durante um plantão da Justiça, no dia 26 de fevereiro.

Hoje, a 1ª Turma Criminal do TJ começou a julgar o mérito de um habeas corpus anterior ao que concedeu a liberdade, que havia sido negado pelo relator do caso, o desembargador Dorival Moreira dos Santos.

No julgamento iniciado hoje, dos três desembargadores que formam o órgão, dois votaram contra a concessão da liberdade ao cônsul: o desembargador Dorival e a desembargadora Marilza Fortes. Falta o voto do terceiro integrante da turma, João Batista da Costa Marques, que pediu vistas do processo, interrompendo a votação.

Mesmo que Costa Marques vote favorável à liberdade de Kabril, a indicação é que a decisão final seja contrária a ele, a menos que algum dos outros dois mude sua decisão em razão do voto do magistrado que ainda não se posicionou.

Neste caso, Kabril só não será preso se pagar a dívida.

Essa foi a terceira vez que o julgamento foi adiado. Na primeira vez que o caso foi à pauta, em 20 de abril, foi retirado. Na segunda vez, no dia 1º de junho, terça-feira passada, a apreciação foi adiada em razão do horário adiantado, segundo informa o processo.

O caso - A ex- mulher de Kabril foi à Justiça por causa de uma dívida de pensão alimentícia que chegava, à época, a R$ 74 mil em pensão alimentícia.

Ele foi solto pela Justiça, mesmo sem pagar o valor, o que revoltou a ex-mulher. Em entrevista dada após a liberação de Kabril, ela disse que há 3 anos batalha na justiça, sem sucesso, para assegurar a pensão à filha.

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