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Cidades

Contran recua e simulador deixa de ser obrigatório nas autoescolas

Lidiane Kober | 09/06/2014 17:27

Após polêmica, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) recuou e publicou, no Diário Oficial da União, resolução que torna os simulares opcionais nas autoescolas. A princípio, as empresas teriam até 30 de junho para comprar e disponibilizar os aparelhos.

Com o treinamento virtual, o custo do processo de emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ficaria de R$ 280 a R$ 300 mais caro, conforme cálculos de autoescolas.

Em Mato Grosso do Sul, as empresas já estavam se preparando para cumprir a regra. Segundo o SindCFC (Sindicato dos Centros de Formação de Condutores) regional, estava prevista a instalação de 80 simuladores em todo o Estado. Cada equipamento custa cerca de R$ 40 mil.

Com três telas, o simulador reproduz o ambiente no entorno do carro. O sistema informa o condutor sobre os erros cometidos. O volante é sensível, uma torção mais forte já faz carro invadir a contramão. Ao redor, veículos e motos em alta velocidade. As aulas não têm reprovação e só são liberadas mediante identificação biométrica do aluno.

Para discutir a mudança, a diretoria do SindCFC está reunida desde às 17 horas. Segundo a nova resolução do Contran, quem quiser obter a CNH na categoria "B" está obrigado a cumprir 25 horas aula de prática de direção. Do total da carga horária, um máximo de 30% poderá ser cumprido no simulador.

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