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Cidades

Corpo de professor índio apresenta fratura, diz legista

Redação | 20/11/2009 13:03

O corpo do professor índio Genivaldo Vera apresenta uma fratura no tórax, segundo revelou o médico legista da Coordenadoria de Perícias, Ronaldo Rosa. "A causa da morte de Genivaldo não foi afogamento.

Exames verificaram um trauma no tórax por fratura na costela. Faltam elementos, devido à decomposição do cadáver, para evidenciar se o trauma foi causado ou não por arma de fogo", explica Rosa após exame necroscópico, radiológico, de identificação papiloscópica e de DNA.

Segundo o legista, preliminarmente, é possível apontar que quando o corpo foi parar na água já estava em óbito. "O laudo da perícia não é a única prova para concluir a causa da morte. Existem outros elementos que serão utilizados nas investigações. Não podemos afirmar se o índio foi assassinado", pondera.

Segundo a assessoria de imprensa do governo, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) confirmou que o corpo é do indígena desde a tarde de ontem.

O laudo da perícia será encaminhado na segunda-feira (23/11) para o delegado federal de Naviraí, responsável pelas investigações, Renato Gotardi. O corpo de Genivaldo será encaminhado para a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e junto à família, serão realizados os procedimentos do funeral.

Genivaldo e o primo Rolindo Vera desapareceram em 31 de outubro, após confronto em uma fazenda em Paranhos, cidade distante 472 quilômetros de Campo Grande. Ainda não existem informações sobre o paradeiro de Rolindo.

O tumulto envolveu índios da Aldeia Pirajuí e homens armados na Fazenda São Luís, segundo revelou a PF (Polícia Federal).

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