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Cidades

Ações na fronteira continuam, mas com dificuldade, admite Polícia Federal

Jorge Almoas e Fabiano Arruda | 18/04/2011 17:07
Jorge Caldas não confirma compra de combustível fiado, mas disse ser possível na fronteira (Foto: João Garrigó)
Jorge Caldas não confirma compra de combustível fiado, mas disse ser possível na fronteira (Foto: João Garrigó)

A Polícia Federal admitiu nesta segunda-feira que as ações de fiscalização na fronteira continuam, mas são realizadas com dificuldade após o corte no orçamento, denunciado nesta segunda-feira pelo jornal Folha de São Paulo. Informações dão conta que o efetivo foi reduzido em até 60%, com suspensão de blitzes nas rodovias.

Na tarde de hoje, a superintendência da PF reuniu um grupo de 30 policiais federais para esclarecer situações que envolvem a segurança dos agentes, além de tópicos sindicais envolvendo a categoria.

No Ministério da Justiça, com orçamento previsto de R$ 4,2 bilhões para 2011, houve corte de cerca de 35% no orçamento, o que equivalente a R$ 1,5 bilhão.

A superintendência garantiu que a operação Sentinela, que combate o narcotráfico na fronteira, continua sendo realizada. No entanto, o Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul) cobra melhores condições de trabalho.

“Estamos orientando os agentes a não realizarem operações que comprometem a integridade física, bem como a não iniciar um trabalho sem o pagamento antecipado de diárias”, explicou Jorge Ribeiro Caldas, presidente do Sinpef/MS.

Sobre a falta de coletes, o sindicato afirma que falta para os agentes, mas a superintendência nega. No que se refere a compra de combustível “fiado”, a PF nega veementemente, e esclarece que os veículos são abastecidos com uso de cartão corporativo.

“Também nunca vi essa história de combustível fiado. Mas, se um agente falou para a Folha de São Paulo, pode existir”, divaga Caldas.

Outro ponto contestado na reunião desta segunda-feira refere-se à segurança do juiz federal Odilon de Oliveira. A superintendência da PF garantiu que não houve redução no número de agentes que cuidam da escolta do magistrado.

Até o feriado, o sindicato deve visitar as delegacias da PF em Dourados e Ponta Porã, para averiguar a situação dos locais. Caso as condições estejam no limite, a entidade de classe pode entrar com pedido de vistas para a superintendência regional, e, se não obtiver sucesso, recorrer ao MPF (Ministério Público Federal).

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