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Cidades

Corumbaense de 62 anos pode ser a 2ª vítima fatal da dengue no Estado

Viviane Oliveira | 13/02/2014 15:42
Lavar do mosquito da dengue foram encontradas em pneus no bairro Nova Lima, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Lavar do mosquito da dengue foram encontradas em pneus no bairro Nova Lima, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

A Secretaria de Saúde investiga dois casos de morte por suspeita de dengue no Estado. O primeiro caso é de uma jovem de 24 anos de Bonito, que chegou a ser transferida para Campo Grande, mas não resistiu e morreu. O segundo é de uma idosa de 62 anos, em Corumbá. O levantamento dos dados de notificação da dengue, que corresponde do dia 2 ao dia 8 de fevereiro, aponta três cidades com alto índice de infestação e sete em alerta.

Bodoquena, Rio Negro e Antônio João estão com alta incidência de casos da doença, no total são 191 notificações nos três municípios. Com média incidência está Corumbá, Alcinópolis, Novo Horizonte do Sul, Jatei, Água Clara, São Gabriel do Oeste e Figueirão. No total, de janeiro até agora, foram notificados 1.465 casos suspeitos em Mato Grosso do Sul.

Mortes - De acordo com a assessoria de imprensa da Secretária de Saúde de Bonito, ainda não se sabe se Eliane Gauna Baes, 24 anos, morreu por conta da dengue.

Segundo o órgão, a mulher que estava gestante, deu entrada no Hospital de Bonito, mas logo foi encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande, onde não resistiu e morreu. O primeiro laudo realizado pelo Lacen (Laboratório Geral de Saúde Pública) apontou que Eliane morreu de leptospirose, que a jovem teria contraído no Pantanal, onde passou de 15 a 20 dias viajando. No entanto, a pedido da Secretária de Saúde foi solicitado com urgência uma contraprova do exame, pois a jovem mesmo doente pode ter contraído a dengue.

Em Corumbá, a coordenadora de vigilância epidemiológica, Mariângela C. de Paula, disse que a secretária de saúde ainda apura a morte de uma idosa de 62 anos. “Pelo exame de sangue foi descartada o óbito causado pela doença, porém foi pedido um exame mais apurado realizado em São Paulo”, explica.

Na Capital, a Avenida Wilson Paes de Barros virou um verdadeiro lixão a céu aberto. (Foto: Cleber Gellio)
Na Capital, a Avenida Wilson Paes de Barros virou um verdadeiro lixão a céu aberto. (Foto: Cleber Gellio)

Ainda conforme a coordenadora, a cidade tem notificado uma média de 40 suspeitas por semana. “O número está bem menor se comparado ao mesmo período do ano passado, porém estamos em alerta, até porque os casos podem dobrar de uma semana para a outra”, destaca.

Na Capital - Em campo Grande, no mês de janeiro deste ano foram registrados 661 casos da doença. Conforme o chefe do Serviço de Controle de Vetores Alcides Ferreira, o sucesso da diminuição dos focos da dengue nesse ano foi a efetivação do trabalho, que iniciaram em agosto de 2013 e vão até abril de 2014.

Segundo a Prefeitura, 14 carros fumacês fazem diariamente o trabalho de borrifar e pulverizar todas as regiões da cidade. Quem quiser denunciar situações que podem facilitar o avanço da doença na Capital, pode ligar para o 3313-5000 ou 3313-5001.

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