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Cidades

Cota de combustível limita atendimento da PM na Capital

Redação | 23/06/2009 08:40

A cota de combustível estabelecida pelo governo do Estado tem limitado o atendimento da Polícia Militar à população de Campo Grande. Segundo a Associação de Cabos e Soldados a reclamação pelos batalhões tem aumentado.

Na semana passada, inclusive, uma guarnição do 1º Batalhão não teve condições de se deslocar a um assalto porque faltou combustível, conta o presidente da entidade, José Florêncio de Mello Irmão.

Ele afirma que se os policiais começarem a ser responsabilizados por omissão a Associação terá que se posicionar a favor da categoria. "A população que é a maior prejudicada e tem que se manifestar", diz.

Mello Irmão lembra que em 2007 no Nova Lima policiais militares foram denunciados por não atender uma ocorrência, mas, segundo ele, ficou provado que eles não o fizeram porque faltava viatura. Sanado este problema, com a entrega de centenas de veículos pelo governo do Estado, agora falta combustível.

Isso porque, embora a frota tenha aumentado, a cota foi mantida, segundo apurou o Campo Grande News . Mello Irmão afirma que o problema de falta de combustível costumava ser crônico nas cidades do interior, onde a limitação chegava a 15 litros por dia.

"Quando tinha que atender uma ocorrência na área rural às vezes não dava nem para chegar", afirma. Em algumas cidades há convênios com prefeituras e juizados para garantir o atendimento à população.

Na atual gestão foram entregues mais de 700 novas viaturas, a maioria para a Polícia Militar, mas incluindo também Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Além disso, o efetivo da Polícia Militar ganhou mais de 800 homens no último mês.

O Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.

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