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Cidades

Cresce adesão à greve dos bancários e até PM é acionada na Capital

Edivaldo Bitencourt e Lidiane Kober | 20/09/2013 14:49
Agência do BB teve tumulto na manhã de hoje por causa da greve (Foto: Simão Nogueira)
Agência do BB teve tumulto na manhã de hoje por causa da greve (Foto: Simão Nogueira)

O segundo dia da greve dos bancários cresceu em Campo Grande, segundo estimativa do sindicato. Nesta sexta-feira, 66 agências fecharam as portas. Na manhã de hoje, houve até conflito entre os grevistas e uma cliente, que acabou acionando a polícia.

Conforme a secretária geral do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Iaci Azamor Torres, o número de agências fechadas aumentou de 44, ontem, para 66 na Capital e mais quatro em Anastácio, Aquidauana e Jardim.

A paralisação teve o seu primeiro conflito hoje de manhã. Uma cliente brigou com os grevistas e chamou a Polícia Militar na agência do Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua 13 de Maio. "Orientamos ela a procurar outra agência para garantir processamento de depósito e a cliente se sentiu constrangida", relatou a bancária.

Iaci disse que a entidade incentiva o cliente prejudicado pela greve a acionar a Polícia. “É um direito do consumidor ser atendido”, afirmou. Dos 2,4 mil bancários da Capital, 1,3 mil aderiram à greve. A paralisação fechou todas as agências da Caixa Econômica Federal, a mais afetada pela mobilização.

Por enquanto, de acordo com a sindicalista, ninguém da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) procurou a categoria para negociar o fim da greve. "No fim da semana que vem, a situação se agravará, porque é final de mês, período de pagamento de aposentados e de contas e o dinheiro pode acabar nos caixas", alertou.

De acordo com Iaci, o principal objetivo da mobilização é acabar com as demissões. "Só no ano passado, foram 16 mil pontos de trabalho a menos no país", disse. Segundo ela, virou moda demitir funcionários de carreira para contratar gente nova por um terço do salário.

"Queremos menos demissões e mais contratações por melhores condições de trabalho", afirmou. "Chega de o cliente chegar nas agências e ver dois ou até um caixa funcionando, enquanto os bancos registram crescimento anual de 25", finalizou.

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