ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 21º

Cidades

Crise passa longe de MS, afirma Banco do Brasil

Redação | 14/11/2008 21:35

De acordo com a superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso do sul nunca foram aplicados tantos recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) como em 2008.

O maior volume de recursos do Fundo é aplicado na indústria e agroindústria, que vão desde as usinas, até a indústria moveleira, passando pelos calçados, entre outros.

Na área rural o investimento é aplicado na recuperação e adequação de solo para uso agrícola, recuperação de pastagens, implantação de canaviais e florestas, máquinas e animais.

Para se ter idéia do crescimento de investimentos experimentado no MS, enquanto o total aplicado pelo FCO no Centro-Oeste cresceu 54,96% de 2007 para 2008, o financiamento para a indústria e comércio do Estado passou de R$ 139 milhões em 2007, para R$ 305 milhões até outubro de 2008, ou seja, um avanço de 119% no período.

Na área rural, enquanto os demais Estados do Centro-Oeste tiveram declínio, em Mato Grosso do Sul o crescimento foi de mais de 30%. Nas aplicações totais, o incremento passa de 110% nos últimos anos. Indicadores mais recentes do FCO confirmam o ritmo crescente do último ano.

A média mensal de aplicação de recursos do Fundo passou de R$ 30 milhões em 2007, para algo em torno de R$ 60 milhões mensais neste ano, especificamente em setembro deste ano, quando teve início a crise, foram liberados R$ 178 milhões, percentual duas vezes e meia maior que no mesmo período do ano passado, seguindo no mesmo ritmo em outubro.

Na última reunião do Condel (Conselho Deliberativo do FCO), para apoiar os produtores ainda no plantio da safra 2007/08, o Fundo destinou mais 150 milhões para todo o Centro-Oeste (custeio). São recursos a custo reduzido que irão complementar as necessidades dos produtores, no momento em que os financiadores tradicionais (revendas de insumos) se retiram do mercado.

Ainda de acordo com a instituição financeira, os empresários sul-mato-grossenses não estão imobilizados aguardando os possíveis desdobramentos da crise. O que se vê pelos números divulgados, é confiança no desenvolvimento e na ultrapassagem da crise.

Nos siga no Google Notícias