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Cidades

CRM vai recorrer para que ginecologista fique suspenso

Redação | 05/05/2010 15:22

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) vai recorrer da decisão da 1ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande que anulou a suspensão de 30 dias imposta ao médico ginecologista Wilson Roberto Cardoso Farias, acusado de assédio sexual contra pacientes no posto de saúde da Mata do Jacinto, região norte da capital.

"Estamos atuando para que a suspensão seja cumprida tal como determinou o CRM e foi ratificado pelo Conselho Federal de Medicina", disse o presidente do CRM/MS, Antonio Carlos Bilo. A suspensão seria aplicada de 3 de maio a 1° de junho.

Questionado sobre as penas aplicadas serem brandas, Bilo contesta. "Quem vai querer se consultar ou indicar alguém para ir a um médico que tem processo no Conselho de assédio sexual? A divulgação na sociedade deste caso é uma mancha na reputação do médico".

Wilson Roberto Cardoso Farias recebeu censura pública no dia 12 de abril, de acordo com a legislação da área médica. A divulgação da censura é feita em Diário Oficial e em veículo de comunicação de grande circulação. A seguir, o CRM/MS decidiu pela suspensão do médico ginecologista.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) também realiza sindicância sobre a situação do médico e deve decidir-se sobre o caso. Wilson Farias pode desempenhar função administrativa, mas que não deve realizar atendimento aos pacientes no primeiro momento.

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