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Cidades

Dados fechados sobre mortes de índios são alarmantes

Redação | 08/01/2008 08:53

Os dados finais fechados pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde) revelaram um número alarmante de mortes nas aldeias de Mato Grosso do Sul por agressão em 2007. Foram 44 contra 18 no ano de 2006. Nunca houve tanto assassinato de índios no Estado, segundo o coordenador regional da Funasa, Flávio Brito. Para ele, o poder público deveria estar mais presente nas ações de policiamento dentro das aldeias.

Nas contas Cime (Conselho Indigenista Missionário) são 48 mortes o que a entidade classifica como um genocídio. Brito afirma que, embora o combate às agressões não seja missão da Funasa, acaba impactando nos trabalhos, porque altera os padrões de saúde das aldeias.

Para ele, a origem do problema está na questão fundiária, mas há outros fatores importantes que concorrem, como o consumo de álcool e drogas nas aldeias e a proximidade das reservas com as áreas urbanas das cidades.

Brito afirma que a Funasa, com participação da OAB, Ministério Público e Polícia Federal tem realizado audiências públicas dentro das aldeias para discutir a segurança. Segundo ele, os dados relativos aos homicídios foram enviados para Brasília onde a coordenação nacional da Funasa deve distribuir para a PF e outros órgãos responsáveis pela segurança nas aldeias.

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