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Cidades

Dados sobre médicos especialistas variam 33% em Mato Grosso do Sul

Flávia Lima | 16/08/2015 12:20

Dados do Ministério da Saúde apontam divergência de informação sobre formação de médicos especialistas. Conforme estudo preliminar, há uma desigualdade de informações em todos os estados brasileiros, sendo que em. Mato Grosso do Sul, a variação entre os cadastros existentes é de 33% para a oftalmologia, primeira área analisada.
Em todo o país, a discrepância chega a 75,6% nesta especialidade.

Outras duas áreas, cardiologia e ortopedia, também estão sendo analisadas e já apresentam um desencontro de informações. As áreas foram as primeiras escolhidas, pois são citadas entre as maiores necessidades de gestores, profissionais da Atenção Básica e usuários.

De acordo com o ministro, é preciso qualificar as informações existentes para o desenvolvimento das políticas públicas de atenção à população brasileira. Segundo ele, um dos elementos mais importantes para isso será o Cadastro Nacional de Especialistas, previsto na Lei do Mais Médicos e lançado na semana passada.

No estudo inicial, foram avaliadas as informações dos documentos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Demografia Médica do Brasil (CFM/CREMESP) e da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), além do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS). Os dados do Mato Grosso do Sul apontam para a existência de 173, 130, 50 e 142 profissionais, respectivamente. Na comparação dos cadastros gerais que incluem residências médicas (CBO x CFM/CREMESP), a variação é de 33%.

Já em todo o país, as quantidades registradas são 17.325, 9.862, 3.909 e 11.407 profissionais, na mesma ordem, e uma variação de 75,6%. Comparando dentro de uma mesma região, o índice ultrapassa 80% no Nordeste e Sudeste, por exemplo, o que impossibilita qualquer avaliação sobre a distribuição dos especialistas no país. As maiores disparidades estão em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Amazonas.

Considerando os dados da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) do Ministério da Educação as disparidades entre as informações existentes são ainda maiores. A diferença apresentada em relação aos dados do CBO é de 343%.

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